2006/10/29

 

TRADIÇÕES IV

O SÃO MARTINHO
O São Martinho festeja-se por tradição no dia 11 de Novembro. S. Martinho é um santo que tem na história da sua origem uma lenda, e essa lenda conta que: «Martinho era um valente soldado romano que viajava na região dos Alpes, regressando de Itália para França. Num dia tempestuoso, Martinho cavalgava pelas montanhas quando lhe apareceu um pobre mal vestido, cheio de frio e esfomeado que lhe pediu esmola. Como não tinha nada para lhe dar, e tendo pena do estado em que o pobre homem se encontrava, Martinho pegou na espada e cortou ao meio a sua capa de soldado, dando uma parte ao mendigo para que se agasalhasse. De imediato as nuvens e o mau tempo desapareceram, começou a raiar um sol aquecedor que parecia verão. Por esta razão, em princípios de Novembro vêm sempre alguns dias mais quentes e de bom sol, a que por tradição se chama “O VERÃO DE S. MARTINHO”. Diz a lenda que o pobre pedinte era o próprio Jesus Cristo. Em Portugal, e Maçãs não foge à tradição, a chegada do tempo frio é comemorada no dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho. Sobretudo no centro do país, onde nos encontramos, o dia 11 de Novembro é tradicionalmente festejado com magustos e água pé., magustos esses que começam no dia de todos os Santos. Daí se falar em “magustos dos Santos” e “magustos de S. Martinho”. Assam-se castanhas e bebe-se água pé, que o vinho novo ainda não está cozido. A tradição dos grandes magustos colectivos está a perder-se, mas os magustos no seio privado de cada família são uma realidade, e mantêm viva a tradição dos magustos de S. Martinho. É simultaneamente a comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa. O dia de São Martinho está historicamente associado à abertura e prova do vinho novo, e assim diz o ditado popular “no dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho”. Com o S. Martinho e os magustos comemora-se a proximidade da época natalícia e mais uma vez, diz o ditado popular “ dos Santos ao Natal, é um saltinho de pardal!”. Era tradição nesta região e em especial em Maçãs considerarem-se dois dias de São Martinho: Dia 11 o São Martinho dos homens, com as provas dos vinhos em geral e demais actividades associadas. Dia 12, o São Martinho das mulheres que abriam o pequeno pipo “do lado da parede” cujas uvas brancas foram criteriosamente escolhidas, e provavam então o precioso néctar. Hoje, a tradição já não é o que era, no entanto vamos procurando preservar o que nos resta dela , para conhecimento dos vindouros, corroborada pelos ditos populares, cheios de conhecimento e sabedoria:
“PELO SÃO MARTINHO, VAI À ADEGA E PROVA O VINHO” “EM SÃO MARTINHO, FAZ O MAGUSTO E PROVA O VINHO” “EM DIA DE SÃO MARTINHO, LUME, CASTANHAS E VINHO”. “NO SÃO MARTINHO, ABRE O TEU PIPINHO, MATA O TEU PORQUINHO, BEBE-LHE UM COPINHO E COME-LHE UM BOCADINHO”

 

A VERDADE HISTÓRICA (!?)

Este foi um mail que recebemos dum amigo visitante e que gentilmente publicamos.

Amigo(s),

Começo por lhes dar os meus parabéns pelo blog, que há muito fazia falta.

E indo directamente ao assunto que me levou a escrever-lhes deixo aqui as minhas felicitações ao Rancho Folclórico por este aniversário e pelas iniciativas que lhe estão adjacentes, e que certamente farão um fim de semana diferente, para melhor, em Maçãs. Quero aqui no entanto chamar à atenção pelo que em minha opinião, é um atropelo à história do folclore em Maçãs de Dª. Maria.

Assim, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Maçãs de Dª. Maria, não festeja o seu XXX aniversário. E não porque:

"Nos anos 75/76 criou-se por iniciativa e carolice de alguns jovens, o Rancho Folclórico de Maçãs de Maria. Algum tempo depois, a recém criada ACREDEM beneficiaria com a inclusão do rancho, e vice versa. Após alguma controvérsia pela divergência de ideias o rancho fez a sua inclusão na Acredem, como pode ser comprovado nas actas do mesmo. E assim ficou e passou a ser durante anos o rancho, uma das valências da Acredem.

A certa altura e decorridos alguns anos, movimentações estranhas à direcção da Acredem e destabilizadoras da vida associativa, sem que algo o fizesse transparecer, levaram a que uma parte dos elementos do rancho e os restantes por arrastamento, o abandonassem, indo criar na Casa do Povo o actual rancho. Não existe pois na Acredem qualquer acta ou documento que ateste a integração do rancho da Acredem na Casa do Povo. Lamentavelmente a direcção da Acredem na altura, não se preocupou como devia com a situação. E assim acabou o rancho da Acredem cujo estandarte a mesma ainda possui, como aliás não poderia deixar de ser, e criou-se o Rancho da Casa do Povo que, obviamente não festeja este ano o seu XXX aniversário.

Entenda-se aqui que , o rancho da Acredem acabou por abandono dos seus elementos que foram recebidos na Casa do Povo de braços abertos. E porquê? Responda quem souber.

A instituição é meritória, a vida do rancho por tudo o que já fez e continua a fazer merece todo o respeito e consideração. Não podemos, nem devemos é aceitar que a verdade histórica seja atropelada. Até parece que temos vergonha dela! O passado histórico de Maçãs em geral, do rancho e das instituições que lhe estejam por qualquer razão ligadas, em particular, não envergonham ninguém. A história, essa deve ser transmitida com a maior veracidade, e neste aspecto, não está a ser. Renovo aqui os meus sinceros parabéns ao rancho e votos dum futuro próspero e risonho, baluarte que é e deverá ser sempre, da preservação das tradições e da verdadeira história de Maçãs de Dª. Maria. Obrigado e cumprimentos Acílio


2006/10/28

 

RANCHO FOLCLÓRICO

Festeja-se nos próximos dias 4 e 5 de Novembro o XXX aniversário do RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE MAÇÃS DE Dª. MARIA.
MATANÇA DO PORCO: da matança à mesa
BAILE
ENCONTRO REGIONAL DE FOLCLORE
Espera-se um fim de semana repleto de tradições, que agrade a maçanenses e forasteiros.

2006/10/27

 

...PISCADELAS...

E, ENQUANTO HOUVER POSTES DA EDP...

NO MÍNIMO, NÃO VEREMOS AS PLACAS NO CHÃO !

 

OBRAS E EMPREITEIROS

As sucessivas juntas de freguesia , face ao seu reduzido orçamento e falta de projectos dignos desse nome, não têm feito obras que obriguem a outro tipo de adjudicação que não a directa. Sabemos ser Maçãs uma terra em que todos se conhecem e até se sabe, por esta ou outra razão, em quem se vota. A existência de muita gente a trabalhar no ramo da construção civil é paradigmático do poder de emprego deste ramo de actividade, não obstante os altos e baixos que a situação económica do país vai sofrendo. Ainda assim, esta junta e as anteriores, vêm fazendo pequenas obras de manutenção, reparação, ou até novas como é, e à guisa de exemplo, a requalificação do espaço entre a rotunda e o cemitério velho. Há anos que se vem falando à boca pequena e vamos lá saber porquê, dos princípios que regem a administração local quanto à contratação do profissional executor das suas obras. Neste capítulo verificamos ter a junta um empreiteiro de privilégio que executa “todos” os seus trabalhos. E é este estado de coisas que nos preocupa. Porque “nunca” contratou a junta outro empreiteiro? Qual a ligação do mesmo com a junta? Certamente haverá na freguesia outros empreiteiros, quiçá interessados em prestar este tipo de serviços. Em nossa opinião, seria de bom tom, e uma atitude de boa relação e convivência que a junta, e dentro dos custos tidos por razoáveis, distribuisse os seus trabalhos pelos vários empreiteiros interessados. Não queremos fazer qualquer juízo de valores mas, como à mulher de César não basta ser séria, achamos que este processo seria muito mais justo, e a junta daria a todos os maçanenses a ideia da justeza e clareza dos seus actos. Assim o queiram e esteja nos seus verdadeiros interesses !

2006/10/25

 

... PISCADELAS...

SONHANDO...

NO MUNDO IDEAL, COM O PAÍS IDEAL, A TERRA IDEAL E OS GOVERNANTES IDEAIS !

E DO SONHO, AINDA NÃO NOS PODEM PRIVAR !

 

QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS ?

COMO FOI AUTORIZADA A COSNTRUÇÃO EM LEITO DE CHEIA?
A culpa de tanta água não é de ninguém. "Quiçá do S. Pedro". Agora os culpados deste estado de coisas após uma só noite de intensa chuva têm nome e têm rosto. A responsabilidade de quem projectou e autorizou a construção desta infraestrutura num leito de cheia é no mínimo duvidosa. Achamos mesmo que não existiu. Alguém se lembra que em tempos idos, as cheias chegaram às casas situadas numa cota bastante mais alta, como hoje se dizia à boca cheia? Muito terá de ser feito para remediar tamanho erro.Se após uma noite de forte chuvada a caixa eléctrica já se encontra no estado que se pode ver, imaginemos ao fim duma semana de chuva , o que não sai nada fora do normal. Esperemos não ver o local como já foi visto imensas vezes noutros tempos, não muito distantes, em que a água chegava ás habitações e à estrada de Figueiró, e termos de levar com os prejuízos enerentes à poluição que o sistema implantado deverá em qualquer situação, prevenir e evitar.

 

...PISCADELAS...

NÃO SABIA? QUEM TEM BOCA VAI A ROMA...

2006/10/24

 

ESTÁ Á ESPERA DE QUÊ, ... das eleições ? !


2006/10/23

 

NÃO VÊS O QUÊ ?!


 

FALTAM AS LETRAS NOS SANITÁRIOS !

"ENGENHOCAS E ARQUITETOLOS" APRESENTARAM JÁ VÁRIOS PROJECTOS PARA AS LETRAS. ...E A DECISÃO ESTÁ D..I..FÍ...CIL...!

2006/10/22

 

FINALMENTE APARECEU, MAS ...

PALAVRAS PARA QUÊ !? OBSERVE, PENSE, ANALISE E CONCLUA!

2006/10/21

 

TRADIÇÕES III

Entrámos no tempo fresco, época propícia à matança do porco. O dia amanhece cedo. Ainda andes do sol nascer vamos ao curral buscar o porco que vai hoje ser morto para sustento da família durante o ano. O grunhir frenético do animal afasta a dona que durante o ano o tratou duas ou três vezes ao dia, engordando-o com carinho e ele que tanto agradecia, não sabendo o que o esperava. Daí o “ estar enganado que nem um porco de engorda”. Segue-se o ritual da sua colocação e amarração sobre a banca e o acto concreto de “matar o porco”. O mais experiente mune-se da faca própria e desfere o golpe directo e objectivo de modo a que o animal sofra o menos possível. Desta vez tudo correu bem o bicho nem suspirou. A mulher encarregue do sangue apara-o para uma bacia com uma pitada de sal, mexendo-o continuamente para que não vá “coalhar”. Está pronta a primeira fase da matança: a morte do animal. Segue-se a segunda fase que é a da chamusca e lavagem do animal já morto. Assim, com caruma de pinho o porco é chamuscado, sendo-lhe queimados todos os pelos, seguindo-se a operação de “encalar” ou seja, dar à pele o calor apropriado para que atinja o endurecimento adequado. Passa-se então à lavagem. Munidos de telhas de barro ou pedaços de cortiça os homens lavam e esfregam o porco até este atingir a limpeza tida por conveniente. Uma última operação nesta fase é a passagem com uma faca bem afiada de modo a cortar um qualquer pelo que tenha ficado (barbear). A “abertura” do porco é feita pelo expert na matéria que, com a agilidade e destreza de um cirurgião, vai cortando e explicando as diversas partes do porco. “se queres ver o teu corpinho, abre o teu porquinho” vai dizendo e explicando. As mulheres, essas ficam agora encarregues da lavagem das tripas que irão depois servir umas para morcelas e outras para chouriços. Com o sangue e as aparas da carne aproveitada da abertura do porco, farinha de milho e condimentos, é feita uma mistura que no ponto ideal irá encher algumas das tripas e dar origem às morcelas, a cozer na panela que já ferve à sua espera. O porco agora aberto e limpo de todos os seus órgãos, vai ser pendurado no local mais fresco da casa, normalmente a adega, a fim de enxugar e arrefecer, estando na manhã do dia seguinte, pronto a ser desmanchado. Tudo isto é feito em ambiente de festa para miúdos e graúdos, com petiscos na brasa e mesa farta, o que não é habitual. Este é um dia de festa. No dia seguinte pela madrugada é hora de desmanchar o porco. Cortado segundo conhecimentos empíricos pelo mestre, e disposto na salgadeira de modo a poder ser consumido durante o ano em condições óptimas, esta é a última fase da matança propriamente dita. Há no entanto outro “ritual” que, esse sim, dará por finalizada a matança. Trata-se do “jantar dos porcos”. No domingo seguinte todos os familiares se reúnem para uma refeição farta em que o porco é rei e a sua carne é predominante sob vários pratos e iguarias. Terminou assim a matança, a próxima será alguns dias á frente em casa de um outro qualquer familiar, onde tudo será como aqui num ritual de trabalho e lazer. Hoje, salvo raras excepções, já se não faz a matança. Condições higiénicas e de saúde pública, levaram a que esteja a ser proibida a matança de porcos nas casas particulares. Resta-nos a acção de alguns grupos culturais que, reunindo as condicções sanitárias mínimas, conseguem que seja autorizada a matança para preservação da tradição, e a sua passagem às gerações futuras. Esta é mais uma actividade, outrora da vida normal das pessoas, que está dia a dia a tornar-se numa tradição, que importa preservar e dar a conhecer.

 

...PISCADELAS...

PRAIA FLUVIAL? É MELHOR NÃO !!

 

...PISCADELAS...

VANDALISMO? ABANDONO DO EMPREITEIRO? AS DUAS COISAS CONCERTEZA! BEM, ASSIM SEMPRE FICA PROTEGIDA DO SOL. (no verão claro!)

 

O ESTADO DAS BOCAS DE INCÊNDIO

O estado de abandono em que se encontram as bocas de incêndio , um pouco por toda a freguesia, são o símbolo do desprezo a que a autarquia tem dotado tão importante infraestrutura, e que tão necessária é, em época de incêndios. Sabemos que algumas destas situações não são actos de vandalismo como pode parece mas, e por deficiente funcionamento, fruto da acção desesperada dos soldados da paz que a todo o custo queriam conseguir a água necessária para combater o fogo na protecção da população e dos seus bens. Lembremos os últimos verões de má memória e atentemos ao drama que foi a falta de funcionamento das bocas de incêndio, por falta de água ou por calcinamento de torneiras e fechaduras e consequente inoperacionalidade. E ainda bem que assim fizeram, o povo ficar-lhes-á eternamente agradecido. O que aqui lamentamos é o abandono que a autarquia dá a este equipamento. Não nos apercebemos, de alguns anos a esta parte, que tenha sido feita qualquer vistoria ao funcionamento das bocas de incêndio e consequente reparação das anomalias, deixando-as em pleno funcionamento para possível utilização na época consequente. Será que no próximo ano, mais uma vez vamos sentir a falta desta acção tão necessária? É imperioso que se faça e, quando da execução de um simulacro de incêndio, que o carro de combate saia sem água, se socorra da maior parte das bocas de incêndio, e depois então analisemos os resultados. Até aqui, os resultados seriam catastróficos. O estado das mesmas, é mais uma responsabilidade que a Autarquia Municipal tem descurado não podendo, pelo que se pode comprovar, negar que tem há alguns anos já, abandonado este sector. Da junta de freguesia, e caso não o tenha já feito, esperamos a exigência junto da Câmara Municipal, da aferição e garantia do pleno funcionamento de todas as bocas de incêndio, a reparação das danificadas e a pintura de todas no sentido de que sejam facilmente destacáveis do ambiente envolvente, conseguindo-se assim uma mais fácil, rápida e plena utilização das mesmas. Precisamos que a autarquia nos dê à partida, a tranquilidade que um equipamento deste género pode corroborar, esperando nós que, com a responsabilização dos pirómanos e o cuidado de todos nós os interessados, o mesmo não venha sequer, a ser utilizado.

2006/10/20

 

TRADIÇÕES II

Esta é uma época que nos deixa gratas recordações. Vêm-nos à memória recordações, e com alguma saudade... Não, não é nostalgia. São saudades da vida simples d'outrora, da maior proximidade entre familiares e amigos. Nesta altura todos nós crianças, ansiávamos pela chegada do dia de todos os santos. A manhã do dia 1 de Novembro era sempre longa. Queríamos ir pedir os bolinhos. A ansiedade fazia perdurar o tempo mas , enfim lá chegava a hora de almoço, e depois a partida e o tão desejado “pedir os bolinhos”. «Normalmente em grupo, irmãos , vizinhos e amigos lá partíamos, percorrendo durante a tarde os lugares possíveis, batendo ao maior número de portas, e sempre com a mesma lengalenga: “o sr. dá-nos os bolinhos, em louvor de todos os santinhos?” E lá aparamos a talega, que há muito foi substituída pelo saco de plástico e agora se transformou em peça de museu. E tudo lá cabe: fruta, rebuçados… então isso era um troféu! E então se fosse uma moeda?… Chega rápido o fim do dia e é preciso regressar a casa com luz. Somos crianças e temos o aviso bem presente. Agora em casa, o ritual do despejar das talegas é suigénere. São os tremoços, as castanhas, as maçãs, as romãs… como que por magia, de tudo se tira da talega mágica. E é ver o que tem algo que por mero acaso não tenha calhado a outro. Mais um troféu a exibir. Os mais velhos, esses preparam já o magusto que irá reunir a família à volta das castanhas e da água pé em amena cavaqueira, contando histórias doutros tempos. Com as mãos mal lavadas da cinza que assou as castanhas, a família segue em grupo para a última acção deste dia, e isto já noite cerrada. A visita ao cemitério e colocação de velas nas campas dos seus ente queridos é um ritual feito por todos, novos e velhos. E é ver os mais novos como que incumbidos da obrigação, a reacender tudo o que são velas apagadas. Nesta noite ninguém pode ficar na escuridão! E este é um sentimento intrínseco de cada um. Se há um coval que não tem vela, então tiramos uma dos que têm mais e assim, mais uma alma fica alumiada. Se não é correcta a acção, o sentimento que a motiva esse é sim, muito nobre. Passar junto à igreja já noite dentro e ouvir os sinos repicar a finados com tal vigor que fazem arrepiar, é um desejo. Por isso o cemitério velho fica sempre para último. Agora é regressar a casa e dormir o sono dos justos. Amanhã logo pela manhã iremos à missa de finados e mais uma visita ao cemitério». É com saudade que recordamos esta tradição que nalguns aspectos se vai perdendo. Os magustos de família quase se não fazem, as crianças já não pedem os bolinhos, salvo raras excepções. Os sinos da igreja, agora movidos por sistema eléctrico, estão quase sempre mudos e quando tocam é em acordes que nos fazem aumentar a saudade doutros tempos. As visitas ao cemitério são feitas essencialmente durante o dia, deixando-se já as modernas “velas” acesas e à noite pouca gente, ou quase ninguém, se vê no cemitério. Consequências da evolução, da modernidade, das transformações que a vida tem sofrido. Cremos no entanto que o sentir das nossas gentes continua a ser o mesmo, e é isso que nos faz sentir saudade e lembrar aqui a tradição do dia de todos os santos, em Maçãs de Dª. Maria.

 

... PISCADELAS ...

O QUE UNS TÊM A MAIS... NÃO PEDIMOS TANTO MAS, O NECESSÁRIO ONDE FAZ FALTA NÃO É FAVOR. É UMA OBRIGAÇÃO! ..................................................................................... ENQUANTO NÃO É COLOCADA A PLACA "FERRARIAS"... É PRECISO DAR ALGUMA UTILIDADE AO EQUIPAMENTO. FOI PARA ISTO QUE FOI CONCEBIDO?

2006/10/18

 

POR FAVOR, NÃO ESTRAGUEM !

Depois de ver-mos que tanta coisa, tanto bem comum se encontra vandalizado, ou pelo menos sofreu acções menos dignas de quem, descendendo dos primatas, hoje se desloca em posição vertical, ficamos pensativos. Aqui vamos alertando para o facto, para a sua existência e dizemos: "Srs da Junta é preciso reparar, os srs. não fazem... etc.etc.". Mas só o fazemos porque é assim mesmo, é à junta, a quem directa ou indirectamente nos devemos dirigir. Mas afinal, de quem é a culpa? É óbvio que em nosso entender não é da junta pela acção destruidora. É sim, e sómente, pela omissão, pelo facto de não procederem à reparação em tempo útil, e quando possível à penalização dos prevaricadores. A culpa maior é sim dessas mentes mal formadas de quem não sabe sequer cuidar e respeitar o que é seu. E essas pessoas, certamente que repudiamos e aqui acusamos de cobardes destruidores do erário público. Não nos coibiremos no entanto de ir alertando para as anomalias, e tantas que são, sempre que as mesmas existirem. Sabemos é certo, que é frustante estarmos a dar o nosso tempo, o nosso empenho para fazer algo que um cobarde a seguir irá danificar. É no entanto a satisfação do dever cumprido que nos deve guiar e a esperança que com o tempo a educação vá imperando, conquistando o lugar que tanto ambicionamos e no futuro, sabe-se lá quando, vivamos no mundo ideal da gente honesta, respeitadora e crente nos valores da cidadania. Por enquanto resta-nos um apelo sentido: POR FAVOR, NÃO ESTRAGUEM.

 

UMA OBRA .... De Stª. Engrácia ?!

Desde os tempos idos, das velhas disputas de propriedade, que a freguesia exigia a requalificação e entrega deste espaço á população, enquadrando-o na zona envolvente e reduzindo o impacto ambiental com os muros do cemitério, que o IPPAR teima em deixar abandonado, desprezando o que está subjacente à qualificação e preservação deste “património”. Numa primeira observação, os parabéns à junta. Tiramos o nosso chapéu à iniciativa e acção de requalificar e melhorar o espaço. Numa observação mais profunda pensamos que muito e melhor se poderia e poderá ainda fazer pelo espaço. Lamentamos que não tenha havido uma prévia auscultação das sensibilidades maçanenses, na procura do melhor projecto para o local. Mas, como quem não sabe pergunta, foi o que fizemos de algum tempo a esta parte e até porque, e gostos à parte, não entendíamos o projecto executado. Recolhidas as respectivas informações que julgamos fidedignas,e enquanto maçanenses, queremos usufruir do direito de darmos a nossa opinião. Não percebemos o porquê da performance do muro. E se a justificação é a ideia do projectista em representar as curvas do ramal antigo de Maçãs, francamente não entendemos a valorização e duvidamos que alguém tenha essa percepção. O aproveitamento indiscutível das árvores existentes melhoraria estéticamente, se as mesmas durante a noite fossem destacadas com iluminação vinda de focos a instalar no chão. Se o projectista assim pensou, porque não foi executado. Em nossa opinião o seu funcionamento daria não só o embelezamento nocturno mas e indirectamente, iluminação à rotunda, evitando-se assim o mamarracho de mau gosto que é o candeeiro central da mesma. E afinal, a obra está pronta, ou foi só para emigrante ver, feita a correr antes da festa? Esperamos pela redução do impacto ambiental que, e embora possa demorar na sua eficiência, terá óbviamente de ter um início. Ainda no que se refere ao “projecto” porque não foram colocados os pinos que evitariam o estacionamento no local? Será que a junta não vê outra utilidade no espaço? Há assim tanta falta de estacionamento na terra? Francamente pensamos que não. Pensamos isso sim, que deve ser dado ao espaço condições para, ao serviço da população, ser uma referência na recepção a quem chega, sinal de coerência, bom gosto e qualidade de vida, que se espera vá melhorando dia a dia.

 

...PISCADELAS ...

ESTA PLACA DEVERIA INDICAR A PROXIMIDADE DAS CABEÇAS INFELIZMENTE O FOGO DESTRUÍU-A. INFELIZMENTE A JUNTA ESQUECEU-SE DE SUBSTITUÍ-LA. INFELIZMENTE ESQUECEM-SE QUE AS CABEÇAS (de Maçãs) VOTAM EM MAÇÃS. ESTA É UMA PLACA PARA ANÕES... E COM CORRECÇÕES À ESCRITA...

2006/10/17

 

HÁ MUITO QUE SE PEDIA ...

Há muito que a população de Maçãs ansiava por um serviço desta especialidade. Já passaram dezenas de anos desde o dia em que alguém com necessidade de agradar ao povo e cativar para si os seus votos, aqui prometeu a doação da cadeira de dentista, necessária para o arranque do consultório respectivo. O porquê não interessa aqui aflorar, o que importa é que de promessas estamos fartos e finalmente alguém resolveu apostar nesta terra. As palmas, essas vão para a direcção da Casa do Povo. Em boa hora resolveram recuperar e requalificar o velho edíficio sede, e criar condições para que esta e outras especialidades se possam instalar. Esperamos pois que mais especialidades médicas optem por exercer em Maçãs, evitando assim aos residentes as incómodas deslocações. Esperamos também que, e a termos bons profissionais, que os maçanenses os saibam valorizar e não continuem a deslocar-se para fora . O que for bom para Maçãs é bom para nós e o que queremos é que os de fora venham a Maçãs e não o contrário!

2006/10/16

 

DE QUEM É A CULPA ?

ESTE É O ESTADO EM QUE OS NOSSOS INDUSTRIAIS MADEIREIROS DEIXAM AS VALETAS DAS NOSSAS ESTRADAS. De quem é a culpa desta situação permanente nalgumas estradas da nossa freguesia? É óbvio que toda a gente sabe de quem é. Achamos no entanto que seria desnecessário alertar a autarquia para a sitiuação. Isto se a freguesia fosse vista com olhos de ver. O Inverno aproxima-se a breve trecho e estas situações não deveriam ser toleradas. ESPERAMOS QUE SEJAM TOMADAS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS ! ...

2006/10/15

 

...PISCADELAS...

VANDALISMO? NÃO OBRIGAD0! É PRECISO RECOMPOR, COM O ESTRAGADOR PAGADOR!

2006/10/14

 

... PISCADELAS ...

FONTE À PONTE DAS CABEÇAS É LIXEIRA?

 

ILUSTRES MAÇANENSES I

Ilustres são aqueles que de algum modo contribuíram para o bem de Maçãs de Dª. Maria e das suas gentes. Ilustres pelo seu desempenho profissional, pela sua acção mais ou menos meritória e cuja memória é nossa obrigação preservar para gerações futuras. Mas quando dizemos preservar, entendemos preservar com dignidade e exposição pública, aqueles que por razões óbvias são orgulho maçanense e como tal devem ser recordados. Nesta capítulo, e no que se refere á toponímica da sede da freguesia, a junta resolveu assim, preservar os nossos antepassados e presumimos que por razões nobres. Ainda ninguém conseguiu ou não quis explicar o porquê de terem dado a uma rua da vila o nome Xico Faísca. Para quem conheceu este maçanense, respeitável no entanto como qualquer outro, pensará que quando da escolha, algo influenciou a decisão e não foi certamente o bom senso. Em primeira observação, pensámos até tratar-se de uma brincadeira, Mas, como com coisas sérias não se brinca … ou será que este maçanense e a ser assim, porquê, se encontra entre aqueles que pelos seus nobres atributos merecem o seu nome ligado à toponímica da freguesia? Foi no entanto e com a devida honra, preservado o nome do Dr. António José Silveira e Castro, dando-se o seu nome a uma rua principal da vila. Ilustre médico maçanense, foi presidente da Câmara e amigo das gentes maçanenses. Na câmara recebia sempre de bom grado os seus conterrâneos procurando ajudá-los na resolução dos seus problemas. No desempenho da sua profissão de médico, atendeu sempre quem o solicitava e consoante as possibilidades do doente, chegava a atender sem depois cobrar a consulta a quem não tinha possibilidades de o fazer. Como maçanense foi nalguns casos benemérito, perpetuado pelo terreno doado pela família, para o Salão Paroquial. Lamentamos que o seu busto esteja quase escondido, quando deveria ser precisamente o contrário. Primeiro, esteve e sem qualquer dignidade, encostado aos sanitários públicos. Depois foi transferido para junto do Salão Paroquial onde permanece escondido detrás da árvore, e com dignidade duvidosa. Achamos que o seu busto devia ser colocado em lugar nobre e com a visibilidade que a personagem merece. Colocar no centro de uma rotunda um candeeiro público de gosto duvidoso e placas de informação, não nos parece o mais indicado. Dar esse lugar de privilégio à memória dum tão ilustre maçanense parecer-nos-ia mais apropriado. Esperamos que na junta impere o bom senso, e que a este nosso antepassado seja dado o lugar que merece, tirando-o do local pouco digno em que se encontra. Achamos que a rotunda seria o local ideal. Será que ele e Maçãs, não merecem? É preciso não termos vergonha do passado, e tão pouco daqueles que foram conterrâneos de gema, e ilustres pessoas de bem, como se exige a um bom maçanense.

2006/10/13

 

SEXTA FEIRA 13

CRENÇA NA MÁ SORTE, DESGRAÇA, SUPERSTIÇÃO, OU TEMAS RICAMENTE UTILIZADOS PARA ILUSTRAR HISTÓRIAS CONTADAS PELOS NOSSOS AVÓS?

2006/10/11

 

EM EXIBIÇÃO NUMA JUNTA PERTO DE SI.

UM FILME RODADO EM MAÇÃS, POR MAÇANENSES, PARA MAÇANENSES

2006/10/10

 

PRAIA FLUVIAL(?) Razões de não existir

Segundo informações dignas de crédito, soubemos que a autarquia, responsável pelo estado em que se encontra a praia fluvial(?) de Maçãs de Dª. Maria, tem afinal uma razão para a situação.Uma razão válida e consistente. Pasme-se, uma razão que não lembraria a ninguém. E porquê? Porque eles pensam. E os nossos autarcas estão lá para pensar, para pensar em tudo. Acontece que, e sempre pensando no bem estar da população e da sua saúde, a “praia” está assim, precisamente para que não seja utilizada. Numa altura em que é tão difícil uma consulta de oftalmologia, a utilização da praia poderia provocar problemas de visão aos utentes. Atente-se à imagem acima. Veja com atenção. O que consegue ver? Vá lá fixe bem a imagem . E agora o que vê? Tem de olhar com atenção e durante alguns segundos.Então nada? Bem, se olhar mesmo com atenção consegue ver um barco lá atrás! Ilusão de óptica, foi? Pois bem, se uma foto provocou esta situação, imagine-se ao natural! E os nossos governantes não querem que isso aconteça. Estão preocupados com a nossa visão. O que eles não pensam é que estamos a ver coisas que não devíamos, mas porque eles as não deviam ter assim. E o povo não é cego, cego é o que não quer ver!

2006/10/08

 

República Maçanense


2006/10/07

 

ESSE BLOG !...


 

QUE PODE O CHÍCHARO FAZER POR ALVAIÁZERE ?


 

A NOSSA PRAIA FLUVIAL

Chegou o Outono e com ele as primeiras chuvas e o arrefecimento do tempo. As folhas vão caindo e a paisagem torna-se característica. As infra-estruturas que serviram de apoio à época estival, vão agora cobrir-se do ar triste e melancólico desta estação, e esperar que no próximo verão mais uma vez sejam úteis, dêem prazer e bem estar aos veraneantes que por várias razões, fazem férias cá dentro e bem assim, àqueles que nos visitam. A nossa praia fluvial, tão apregoada e divulgada pelos nossos autarcas (veja-se por exemplo o sit e os postais da Câmara Municipal), está no estado que as imagens abaixo demonstram. É a degradação total das infra-estruturas inacabadas e da zona envolvente. Se a sua localização é a devida ou não, deixemos isso para a discussão que deveria ter sido previamente feita. O que queremos aqui ressalvar é que foram gastos neste local 39.853.95€ (7.990.000$00), dos quais 29.887.97€ (5.992.000$00) financiados pelo FEDER. E agora urge perguntar: Srs. autarcas, srs. responsáveis(!?) Para que foi ali gasto tanto dinheiro? Sim, e porquê? Quem ganhou com o dinheiro ali esbanjado? Afinal o nosso dinheiro é para isto? Estranho país este, em que os seus governantes dão esta utilidade ao erário público. É por causa de situações como esta, que o país está como está. É por causa de situações como esta que Alvaiázere não passa da cepa torta. É por causa de situações como esta que Maçãs não progride, não desenvolve. Ou melhor, não é por causa de situações destas, é por causa de autarcas como estes. De quem é a culpa? Foi e sempre será, do mesmo. Do povo que se deixou enganar e os elegeu. E eles que tudo fazem pelo povo, e para o povo... EIS O ESTADO DEPLORÁVEL E LASTIMOSO DA NOSSA PRAIA FLUVIAL, E QUE SÓ CUSTOU 7.990 CONTOS.

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