2008/10/17

 

QUE CADA UM, LIMPE O QUE SUJA...

Faz um ano, que a Câmara Municipal encetou uma campanha de sensibilização da população, no sentido da separação e reciclagem dos lixos. Ao que nos foi dado ver, a maior parte da população vai separando os seus lixos, e sente-se preocupada com um problema que, não sendo só de cada um, é afinal de todos nós. Lamentamos que essa preocupação não seja totalmente transversal, e faça parte das verdadeiras preocupações de todos. Lamentávelmente, temos de referir aqui e mais uma vez, uma classe que, não obstante ser trabalhadora e geradora de alguns postos de trabalho, que tão necessários são, continua a consporcar e a entupir as valetas das nossas estradas, com os sobrantes da sua actividade. Referimo-nos aqui aos Srs. madeireiros, que têm deixado as valetas no estado que a foto documenta. Se cada cidadão é obrigado a roçar N metros à volta da sua casa, se as autarquias roçam N metros longitudinalmente às estradas, reduzindo assim as condições ideais a um possível incêndio, porque razão os Srs. madeireiros hão-de deixar os sobrantes da sua actividade nas valetas, criando assim, um potencial risco de incêndio? Estamos já no Outono e não se espera que os incêndios ecludam, no entanto, esta situação atravessou todo o Verão, e só não foi catastrófica porque não calhou. É urgente que a autarquia, paralelamente às suas campanhas de sensibilização e aos gastos com limpezas e estradões, tome uma posição inérgica e coerente para com estes detratores. Caso contrário, é chover no molhado e fazemos daqui votos, para que se não venham a arrepender um dia. E já agora, seria bom que cada um, quando faz o seu lanche ou pic nic, recolhesse o lixo que produz e o deixasse no contentor mais próximo. Não fazia mais que a sua obrigação, e ajudava a que tenhamos no futuro melhor ambiente. Parece no entanto, que as campanhas municipais e nacionais sobre o assunto, não chegaram ainda a toda a gente. Felizmente é uma minoria e, como água mol em pedra dura, tanto bate até que fura, temos fé que num futuro não muito longe, ainda nos vamos todos preocupar.
Não raras vezes, aqui deitámos as culpas à autarquia por esta ou aquela situação que, em nosso entender, estava menos bem. Entendemos no entanto que estas acções são manifesta falta de responsabilidade e civismo. A autarquia só peca por não actuar como devia, e devia ser dura e implacável. Não o é com as borralheiras por exemplo? Talvez algum medo de perder votos mas, o desleixo e a omissão não poderão ter o mesmo efeito?
Pensem nisso.

2008/10/10

 

ÀS VEZES OS POSTES, VÊM "MIJAR" À ESTRADA E...

Quem já não visita Maçãs há muitos anos, verifica que a variante à vila foi uma realidade e que, não obstante os "Velhos do Restelo", e aqueles que choravam ums metros de terreno, á altura "sem valor", foi uma obra útil para a freguesia, valorizando os terrenos adjacentes, face às infra-estruturas de urbanização já instaladas e as que se virão ainda a instalar. Quando da realização da obra e no que se refere á infra-estrutura eléctrica instalada, muito se falou, essencialmente em dois aspectos. 1º. Não se percebeu, e não osbtante as questões colocadas a uns quantos, directamente ligados ao assunto, também ninguém quiz responder: Porque razão o ramal eléctrico foi feito sómente com energia mono fásica? Pouca visão quanto a deixar a obra com características de futuro, e pouca também quanto à racionalização de custos, pois no futuro o cabo instalado terá certamente de ser substituído. Era um trabalho que já tinha ficado feito, com material mais barato e com a mesma mão de obra. 2º. Outra questão que não só fizemos, mas que ouvimos muita gente fazer, foi a colocação dos postes da iluminação em causa. Não se percebe porque razão, cerca de metade dos postes foi colocada no espaço "passeio?" entre o alcatrão e a valeta, o que nos pareceu bastante mal, enquanto os restantes foram colocados do lado de fora da valeta, e em nosso entender bem. Questionámos na altura, empregados e responsáveis da obra e as respostas foram evasivas nuns casos, enquanto noutros, é preferível não falar, porquanto já lá vão uns anos. Em nosso entender, os postes foram e estão mal colocados, nalguns casos junto ao alcatrão, pondo em perigo a segurança de quem circula na variante. Assim, e na necessidade de se efectuar um desvio de emergência, poderemos ter à nossa frente um poste eléctrico, e as consequências podem ser trágicas. Ninguém viu, ou não quiz ver. Mas também ninguém quiz aceitar um reparo que enquanto cidadãos, nós e muitos outros fizemos. Mas, tudo isto já tem uns anos, não é novidade e, porque contráriamente a opiniões de coerência duvidosa, não somos "os bota-a-baixo", toda esta prosa foi motivada pelo seguinte: Há cerca de oito dias, e por razões que não interessa aqui dissecar, um motorista mais azarado, saíu da estrada e, como nós há muito prevíamos, foi chocar com um dos postes eléctricos, deixando-o no estado que a foto documenta. Não se tratou de nenhum dos postes colocados logo à beira do alcatrão mas, no caso, de um colocado depois da valeta, ainda que o espaço entre o alcatrão e o mesmo seja diminuto. Ora, se isto aconteceu assim, os restantes postes colocados entre o alcatrão e a valeta, não são factores de perigo e insegurança? Costuma dizer-se: "áh o poste veio mijar à estrada e pronto..." Na variante de Maçãs não é preciso isso, práticamente já lá estão... A culpa de um acidente será sempre e em qualquer circunstância do condutor mas, em pleno século XXI quando o factor segurança está sempre presente e é essencial em tudo o que se faz, impunha-se que aqui, não fosse tido como uma banalidade. E os gastos eram os mesmos. Esperemos, a bem de todos, não termos no futuro, uma qualquer confirmação dos receios que, já na altura da execução da obra, nos preocupavam.

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