2007/03/18

 

TRADIÇÕES VI

DIA 19, DIA DO PAI .
O dia do Pai celebra-se a 19 de Março, que é também o dia de S. José, o pai de Jesus, fazendo-se assim uma homenagem especial a todos os pais do mundo.
. O culto a São José começou no século IX. Não se sabe ao certo a data em que José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte. E assim, ficou este a ser o seu dia!
É pois um dia que nos convida a homenagear o nosso pai (onde quer que esteja) ou qualquer outra pessoa que tenha sido um pai para nós, mesmo sem o ser na verdade. Os professores e educadores ajudam as crianças a preparar um gesto, uma lembrança, que com carinho entregam aos pais, no regresso das aulas. Um desenho, uma quadra, algo que, sendo feito por elas, mais simboliza o amor que têm pelo pai.
. Pai,
vens com olhos cansados,
os dedos gretados,
os pés doridos,
os sonhos moídos.
Onde colheste o sorriso
Que me dás
Como uma flor ?
.
. Há muito tempo, num país distante, um homem, vendo que seu pai já era velho e não podia trabalhar, resolveu livrar-se dele. Assim, num certo dia de Inverno, pegou numa manta e numa broa e convidou o pai a acompanhá-lo até ao cimo de um monte. Chegado lá, o filho disse ao pai que não o podia alimentar e que, por isso, ali o deixava. O pai, de lágrimas nos olhos, pela tristeza de se ver assim tratado pelo filho, ainda teve forças para lhe perguntar:
- Filho, não trazes, por acaso, uma faca?
- Para que a quer, meu pai? -
-Olha, filho, lembrei-me de cortar esta manta e esta broa ao meio para que leves uma parte para casa.
-Para quê, pai?
Perguntou o filho, intrigado com a atitude do velho.
- É para o teu filho te dar quando fores velho como eu e já não poderes trabalhar...
O filho olhou o pai e, compreendendo a lição que este lhe dera, chorou de arrependimento e trouxe-o de novo para casa, onde o tratou com carinho até á hora da sua morte.

 

RÚSTICO MAS MODERNO (?!)

NOVA E BONITA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Foi com alguma surpresa que, na vinda semanal á sede da freguesia para o cumprimento dos habituais preceitos dominicais, constatámos, e não obstante a notícia que já havia chegado, que Maçãs estava algo diferente.

Uma nova iluminação pública foi colocada, substituindo-se os velhos candeeiros por novos, agora de outro estilo.

Está bonito e, segundo consta, quando no cumprimento da sua finalidade, dão outro ar à vila. Melhor iluminação e não obstante o estilo rústico dos candeeiros, um ar mais moderno.

O montante agora investido, foi certamente de alguma monta. Ainda assim, nunca é demais o que for feito em prol de Maçãs e da sua modernização. Temos também a certeza que este valor é nalguns casos, significativamente superior ao necessário para a execução de pequenas mas extremamente necessárias e prioritárias obras na freguesia. Lembramos aqui por exemplo, as passadeiras que temos reclamado. Certamente que as mesmas virão, esperemos não tarde de mais. O investimento agora feito, é a prova de que quando se quer, e existe empenhamento, o homem sonha, o dinheiro aparece e a obra faz-se.

No que respeita á iluminação, razão que nos trouxe hoje aqui, os nossos parabéns.


2007/03/11

 

CONSTRUIR, OU NÃO... O PARQUE INFANTIL

...........Constou-nos, e esperamos ter sido devidamente informados, que a Junta terá decidido não construir o parque infantil, em troca do apoio á Acredem na construção do seu. .
...........Ora, e com a construção da creche, a Associação necessita da existência dum parque infantil. Concordando com o apoio á Associação, não concordamos com a opção, e porquê? Achamos, e não obstante a Acredem poder construir o seu parque se assim entender, que a Junta se não devia demitir da obrigação de construir um parque infantil público. Todos sabemos, que a Acredem tem estatuto de IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). E é pelo carácter de particular que achamos não dever ser a Acredem a construir o parque infantil.
.
.............Os bens da Associação são particulares, para uso dos abrangidos pelos serviços que presta, e dos seus sócios, que em assembleia, sobre os mesmos têm sempre, uma palavra a dizer. Ainda que a Associação, por favor, ou cumprindo um qualquer protocolo, venha a permitir a utilização do parque, tal situação trará aos possíveis utilizadores, algum constrangimento no que se refere á sua liberdade de utilização.
. ...........Deve ser precisamente o contrário. O parque deve ser uma infra-estrutura pública, pertença da Junta de Freguesia, e a sua utilização pela Associação, no desenvolvimento das suas actividades, protocolada ou não, consoante o que se vier a entender, como o melhor caminho a seguir. Por outro lado, a Associação tem em mãos, além do que já se conhece sobejamente, a construção da creche, e o parque virá depois, sem prazo definido, que se prevê seja, justificadamente grande. .
...........O parque deve ser público e como tal, á disposição de um qualquer utilizador, maçanense ou forasteiro, de alguma polivalência, capaz de ser não só um local lúdico, mas um local atractivo capaz de tornar a sede da freguesia mais bonita, agradável e acolhedora.

2007/03/05

 

E TUDO POR MAÇÃS... PELO AMOR Á TERRA...

Cá pelo burgo, as informações quanto às acções, projectos ou quais queres trabalhos que a junta hipoteticamente faça, ou venha a fazer, são mínimas para não dizer inexistentes.
Porquê?!
Depois de aturada pesquisa, enfim, não soubemos nada. E creiam que tentámos. À nossa maneira, mas tentámos.
Segundo a nossa análise, haverá três razões para o facto.
Primeira:
- Não existem projectos. Não haverá nada projectado digno de realçar:
- nada pró Pavilhão Multiusos;
- nada para o anfiteatro da praça;
- nada quanto ao jardim infantil;
- nada quanto à colocação da análise das águas, nas respectivas fontes;
- nada quanto à remodelação e embelezamento das rotundas, estratégicas portas de entrada da freguesia;
- nada quanto ao estado actual, ou qual o fim a dar à “praia fluvial”;
- nada quanto à sinalização de trânsito vertical e de identificação de alguns lugares;
- nada quanto ao que pretendem ou acham, da habitação social no armazém das cinco vilas;
- nada quanto ao transporte indigno, com que se deslocam os funcionários;
- nada quanto ao apoio na concretização de um programa de festas à altura do que já foi a festa do Sr. dos Aflitos;
- nada quanto ao que é, ou era para ser, o parque de merendas dos palheiros;
- nada quanto ao estado miserável em que se encontram, e à insegurança de algumas estradas como sejam a estrada da Ribeira Velha, a das Cabeças, a do Casal Novo, etc;
- nada quanto ao verdadeiro reconhecimento daqueles que foram, ilustres maçanenses:
- nada quanto à reparação das placas toponímicas vandalizadas;
- nada quanto à reparação e manutenção das bocas-de-incêndio, na sua maioria inoperacionais;
- nada quanto à responsabilização dos industriais de madeira pelo mau estado e entulhamento em que deixam as valetas das estradas e da destruição que fazem dos caminhos de acesso às matas;
- nada quanto ao fim do estacionamento debaixo dos carvalhos, junto ao cemitério;
- nada quanto às passadeiras, essencialmente junto às escolas, à Acredem, ao posto médico, farmácia e supermercados;
- nada quanto a Nºs. de polícia nas nossas casas , coisa que na vizinha freguesia de Chão de Couce, até na Serra do Mouro tem;
Conclusão: a mais fácil e imediata: Não há projectos. Maçãs está a ser governada como se duma comissão de gestão se tratasse.
Segunda:
Sem sabermos porquê, está imposta na junta, a lei da rolha. Acusando-se mutuamente de passarem para os verdadeiros interessados a informação a que têm direito, é cada vez menos e mais sigilosa qualquer informação, ainda que solicitada informalmente. O que sai é a medo, e que nem as paredes sonhem o que se disse.
Mas porquê? Porque se interrogam, quem foi que disse; quem foi que transmitiu lá para fora isto ou aquilo? Haverá então alguma coisa que não deva ser do conhecimento do povo? E Porquê?
Será que as reuniões públicas da junta são a verdadeira transparência da nossa vida comunitária, social e autárquica?
E a conclusão a que chegamos é óbvia:
Ou não há projectos, não se está a fazer nada, ou a desconsideração por aqueles que, fosse qual fosse o princípio, votou e elegeu esta junta é tanta, quanto o possível secretismo.
Terceira:
Embora pareça estranho em pleno séc. XXI, as pessoas têm medo de falar. Têm medo de não serem atendidos ou aceites devidamente, nos diversos serviços locais, quando precisarem. Consta, diz-se por aí à boca pequena, porque o medo assim obriga, que a coabitação entre os componentes da Junta não é fácil. Algo de estranho se passa no reino de sua majestade. Então não são maioria? Divergências porquê? O objectivo final não será o mesmo?
Será, que é esse mau ambiente no seio da nossa junta, o culpado da estagnação e do marasmo em que Maçãs se encontra?
Vamos lá, deixem-se de exibicionismo, são todos bons, deixem-se de contar espingardas p´ra saber quem é o melhor, e lembrem-se que foi p´ra Maçãs e por Maçãs, que um dia os elegemos, na esperança que da vossa inteligência, capacidade e dinamismo, algo de bom fosse feito em prol desta mui nobre terra Maçãs de Dª. Maria, e até prova em contrário, bem que nos enganámos.

2007/03/04

 

EXEMPLOS A SEGUIR

"QUANTO MAIS CONHEÇO OS HOMENS, MAIS ESTIMO OS ANIMAIS"

Alexandre Herculano

"As sociedades protectoras de animais são as sentinelas avançadas da cultura e da civilização"

. Alexandre Dumas Filho

"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior para eles, pois eles não se podem ajudar a si mesmos"

Louis J. Camuti

"Chegará o dia em que o Homem conhecerá o íntimo de um animal. E, nesse dia, todo o crime contra um animal será um crime contra a humanidade"

Leonardo da Vinci


2007/03/03

 

MAÇÃS TEM HOJE, PROBLEMAS DE HÁ 40 ANOS!

"Coisas do Arco da Velha,

Se passam neste rincão.

É preciso uma barrela,

Lavar tudo com sabão. "

Na obra, “No vagar dos tempos”, recentemente lançada pelo ilustre maçanense, Carlos Craveiro, o autor faz referência aos versos recitados pelo grupo de teatro de jovens maçanenses em 1973, e que motivaram a intransigência do pároco quanto à utilização, na altura, do Salão Paroquial. Um breve olhar e verificamos que os mesmos se mantêm actuais ao fim de 34 anos. Sim, o seu teor crítico é perfeitamente actual, na sua maioria. Ora, quer isto dizer que, volvidos trinta e quatro anos, continuamos com alguns dos mesmos problemas, com as mesmas vicissitudes. Pouco evoluímos. Para não tornarmos fastidioso em demasia, este post, vamos aqui lembrar somente, uma meia dúzia de versos que se destacam pela referida actualidade:

"Maçãs progride, não pára,

A junta de freguesia,

São só obras, obras, obras…

Obram todos dia a dia."

O progresso de Maçãs tem estagnado ao longo dos anos e se se vêem algumas obras, tais como: mercado, praça, pavilhão, variante à vila, ou rotundas, a qualidade de vida não se faz sentir por cá. Maçãs vê os seus filhos fugirem, fixando-se nas freguesias ou cidades vizinhas, como é o caso de Avelar e Pombal. E para ajudar à festa, a Câmara Municipal quer adquirir o Armazém das Cinco Vilas, para nele instalar um complexo de habitação Social.

"Cabeças vizinha terra,

Espreitando pelo arvoredo.

É melhor que só se olhe…

Que o caminho mete medo."

A estrada que da sede da freguesia nos conduz ao lugar das Cabeças é uma pista propícia a uma qualquer prova automobilística, face à espectacularidade que se pode tirar dum traçado tão sinuoso e estreito. A sede da freguesia continua de costas para este lugar que, cada vez mais é empurrado para o vizinho concelho de Figueiró dos Vinhos.

"Sem saber o que fazia ,

Eu vim à festa de agora:

É como a noite do dia,

Esta festa das de outrora."

A festa do Sr. dos Aflitos, está cada vez mais decadente. Se o seu caris religioso continua a ser a atracção de muito gente, já no aspecto profano está cada vez pior. Não se fazem programas que façam jus ao nome que a festa já teve e que Maçãs merece, o que desmotiva inclusive muitos maçanenses, na sua colaboração e ajuda na concretização da mesma. Aquela que foi a maior festa da região, está agora, e com as devidas correcções, a anos-luz do seu verdadeiro lugar.

"É que a sede do concelho,

Nem de nós quer já saber,

A ladeira é a subir,

E os cegos não querem ver."

Não se sabe o que pensa concretamente a Câmara Municipal quanto ao que pretende para o futuro de Maçãs. Não achamos no entanto que seja algo de tão positivo, quando pretende colocar no Armazém das Cinco Vilas um complexo de habitação social. Com o devido respeito por quem dela necessita, este investimento jamais servirá de mola na ajuda ao desenvolvimento e progresso de Maçãs. Esperemos que mudem de ideias e dêem àquele lugar e à Vila, algo cuja envergadura e nobreza, sejam a ajuda de que tanto necessitamos para que Maçãs apanhe a carruagem do progresso que vemos afastar-se cada vez mais.

"Oh Sr. dos Aflitos,

Oh S. Paulo, mas que aperto .

Fazei uma terra nova,

Qu’esta já não tem conserto."

Valham-nos S. Paulo e o Sr. dos Aflitos porque, a continuar este estado de coisas, dificilmente Maçãs terá conserto.

Ai não terá não!


 

MAÇÃS DE Dª. MARIA... SÉC. X X I I

FICÇÃO... OU DESEJO,
A UTOPIA, QUE NOS FAZ ACREDITAR...

..........Realizou-se no passado fim de semana, a tão desejada inauguração do parque infantil de Maçãs de Dª. Maria. Assim, ficou a freguesia dotada de um equipamento, onde as nossas crianças podem agora saudavelmente, brincar em segurança. A instalação deste equipamento, visa diversificar e melhorar as condições para o desenvolvimento das actividades, em prol de todas as crianças da freguesia, tornando deste modo possível o acesso a equipamentos, quase inexistentes e em mau estado de conservação na freguesia.

..........Esta obra, foi conseguida graças ao dinamismo e empenho da Junta de freguesia que, com o protocolo estabelecido com a Câmara Municipal e a ajuda da população, daqueles maçanenses que sabem dizer presente quando solicitados, tornou o sonho, naquilo que é hoje, uma indiscutível realidade.

..........Há muito que a Junta se vinha empenhando em dotar a freguesia de um espaço lúdico ao ar livre, que permitisse aos utentes o desenvolvimento da sua coordenação motora, assim como promover o seu desenvolvimento social e cognitivo, que tornasse as nossas crianças fisicamente activas, desenvolvendo o seu equilíbrio, a sua força, o seu controlo corporal, contribuindo desta forma para o seu desenvolvimento saudável. O parque Infantil, é hoje uma realidade muito celebrada por todas as crianças em idade recomendada para a normal utilização e fruição deste equipamento, em especial pelas crianças das escolas primárias, creche e ATL.

..........Escorregas, balouço, carrossel, mota-mola, prancha, etc, são alegremente disputados pela criançada, que não lhes dá descanso. A miudagem, tem agora um parque infantil com vários brinquedos e ainda réplicas do que foram os moinhos da Ribeira de Álge, os lagares de azeite, de algumas profissões extintas, etc.

.......O facto deste equipamento estar situado na sede da freguesia, simplifica todo o processo de manutenção e assistência, quer em termos de recursos humanos, quer materiais, necessários ao seu bom funcionamento, preservação, manutenção e segurança, pois estas tarefas são asseguradas pelos funcionários da junta de freguesia.

...........Este é sem dúvida, um projecto alegre, colorido, ansiosamente desejado e amplamente utilizado pelo seu público-alvo. Esta obra, implicou um investimento de largos milhares de euros e teve na sua inauguração um vereador representante da Câmara Municipal. ..........Na cerimónia, a que não faltou a presença de algumas dezenas de crianças que deram vida e colorido á festa, o sr.vereedor salientou a importância deste equipamento para o crescimento saudável das crianças, numa terra que caminha passos largos em direcção ao futuro. Salientou ainda que, o novo parque infantil agora inaugurado, além da sua funcionalidade, torna a sede da freguesia mais bonita agradável e acolhedora.

..........E é assim, Maçãs em movimento, o lema da nossa autarquia, e que tem tido da sua acção, do seu trabalho, a justiça que lhe é prestada pelas obras empreendidas em prol da nossa terra e dos seus habitantes, nos desbravar do caminho que no levará ao futuro próspero e risonho que todos almejamos.

(Como seria bom! E só não o é porquê? O futuro, não merece hoje, este tipo de tratamento?

Talvez não em Maçãs... talvez não... )


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