2010/07/17

 

A CULPA É DA CRISE ?

Em tempos de crise, é preciso muita imaginação, muita coragem e algum arrojo para, e face às dificuldades, poder ainda assim “fazer-se progresso”. Desenvolver, criar condições de vida, projectar, são certamente valores que os nossos eleitos, e sejam eles quais forem, têm em mente e vão apregoando quando da campanha eleitoral.
E têm sempre, sendo que raramente metem em prática o que apregoam.
Uma vez instalados e satisfeita a sua ânsia de poder, pouco ou nada fazem, sempre com as desculpas de falta de receitas, sempre à espera que o dinheiro “caia do céu”, sem projectos capazes de capitalizar as verbas que, e não sendo diferentes de nós, outros conseguem atingir.
Recordamos aqui o programa eleitoral da força partidária vencedora e verifiquemos o que, de há nove meses a esta parte tem sido feito, ainda que tenhamos em conta o trabalho já feito e que transitou do mandato anterior.
Entramos no último quarto da primeira quarta parte do mandato e julgamos que, pelo menos, muita coisa já deveria ter tido o seu início.
Lembremos então o programa eleitoral e perguntemos:

O QUE FOI, OU ESTÁ SER FEITO?

Muito pouco ou quase nada, o que nos faz crer que este mandato vai ser mais do mesmo e, tal como nos outros, não sairemos da cepa torta.

Mas agora, e face ao desleixo a que nos vêm habituando, têm a bendita protecção da crise.

A culpa é da crise. Agora é a crise que tem a culpa de tudo e ninguém precisa de se esforçar. E há muitas coisas, que não necessitando de verbas avultadas, dariam a todos, um sinal da acção e vontade dos nossos eleitos.

Se a altura é de crise e se pedem sacrifícios a todos, que tal os nossos autarcas sacrificarem os seus salários em prol da freguesia?

Afirmando os mesmos “não precisarem daquelas verbas para nada”, é certo que ao fim do ano, alguns milhares de euros, sempre faziam alguma coisa por todos nós, pela nossa terra.

Serão capazes?

É meramente um desafio ao bairrismo, à verdadeira dedicação dos nossos autarcas, ao amor que apregoam, pela sua terra, Maçãs de Dª. Maria.


2010/07/08

 

ARMAZÉM DAS CINCO VILAS. E AGORA?

E o armazém lá está, quieto e calado, à espera de quê?
Este edifício, há largos anos em degradação, foi até certa altura motivo de muito artigo, muita conversa, muito comentário.
“Abaixo o armazém”. “O armazém é um perigo para quem ali passa”. “Para quando a demolição do armazém?”, etc. etc. etc.
O armazém, como tantos outros imóveis na freguesia, era de um particular.
Até que certo dia, e não obstante dizer-se que havia um promotor imobiliário interessado, a Câmara Municipal comprou-o.
Esperava-se então, que todos os problemas geradores de tanta reclamação, tanto comentário negativo, alguns com a sua razão, finalmente tivessem o seu fim, porquanto se esperava que a Câmara viesse para resolver os problemas existentes.
Contrariando todas as expectativas, tal não aconteceu.
Embora não concordemos de modo algum com o fim que a CMA deu para este espaço, não podemos concordar que o mesmo esteja na actual situação.
De portas escancaradas é local de vandalismo e de práticas socialmente rejeitadas.
Foi para isto que a CMA comprou o edifício?
Que cuidados tomou ou está a CMA a tomar para que o espaço não seja um lugar de degradação social face ás práticas aí exercidas?
Maçãs não precisa disto.
Então, agora que o edifício é da CMA, já está tudo bem?
Já não cai?
Já ninguém corre perigo com o estado do mesmo?
Pois é, só mudaram as moscas…

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