2008/09/24

 

A VOZ DE CADA UM CONTA

Com a aproximação das próximas eleições, os candidatos aos tão desejados lugares, começam já a perfilar-se, utilizando tudo o que podem, fazendo já a sua pré-campanha, dissimulada ou não. E não se julgue que esta situação é particular num ou noutro caso. Não, "candidato que se preze", começa bem cedo, no seu trabalho de convenser o eleitores a votarem n'ele. O nosso presidente da Câmara, pródigo n'algumas acções de puro exibicionismo e egocentrismo qb, utiliza agora a correspondência para insentivar as pessoas a utilizarem aquilo que é um direito que lhes assiste: fazerem ouvir a sua voz.
Diríamos até, que é uma boa acção e que o povo deve dizer o que lhe vai na alma. Dizíamos e dizemos, porquanto, esse é um direito que lhe assiste, e que está consignado na constituição da Républica Portuguesa.
Mas será que alguém o ouve, ou que ouvindo-o se digna dar-lhe as respostas devidas?
De alguns anos a esta parte, vimos tomando conhecimento d'um grande número de contactos efectuados ao Exmº. Sr. Presidente, e que não tiveram a mínima resposta. Porquê, ninguem sabe. Falta de tempo... talvez, ou porque a resposta a dar não lhe interessava. O que é certo é que, aos mails enviados por un grande número de pessoas, o Sr. presidente não responde.
Será mesmo que quer ouvir os cidadãos?
Na parte que nos diz respeito atrevemo-nos a perguntar?
Sr. Presidente, já ouviu falar, por acaso, em Maçãs de Dª. Maria, naquilo que os seus residentes mais desejam e ainda no que não querem? Quais os seus anseios, as suas expectativas?
É isso, o povo, duma ou de outra maneira tem feito algum "ruído" mas, à distância que estamos de Alvaiázere, não chega lá nada. E o que, comprovadamente lá chega, tem o fim das coisas indesejadas.
E o povo quer saber de si, da sua vida, do que será o seu futuro, o futuro da sua terra.
Aguém achará que em Maçãs, ninguém se interessa pelo que vier a ser a reconversão do Armazém das Cinco Vilas; pela praia fluvial; pela zona industrial das Relvas, e muito mais do que se passa por cá? Experimente, Sr. Presidente. Ausculte a população no que directa e objectivamente lhe diz respeito, e utilize todas as suas capacidades e bons ofícios no sentido de fazer juz ao slogan publicitado: "a voz de cada um conta", e verá quão interessados todos somos, por este pedaço terra onde nascemos, e de que aprendemos a gostar.
A responsabilzação de cada cidadão será sempre proporcional à atenção e respeito que lhe forem dados, tanto no conceito da sua opinião pessoal, concreta e objectiva, quanto à informação que recebe, na plena liberdade de conhecimento, de tudo o que social e colectivamente lhe diz respeito.
Será que Vª. Exª. quer mesmo que "a voz de cada um conte, e que cada um diga sempre, o que tem a dizer", ou isto faz já parte, da pré-campanha para as próximas eleições?
Vamos esperar para ver. Fazendo juz ao slogan publicitado e contrariando muito do que se tem dito e escrito por aí (http://azinheiragate.blogspot.com/ e outros), Vª. Exª. tem muito por onde começar. Experimente...
Cremos que, no interesse da população e da terra em primeiro lugar, e no de Vª. Exª., por consequência, que não obstante ser já tarde, ainda vai a tempo.
É que tarde, é o que nunca vem.
Esperemos... (sentados?...)

2008/09/21

 

E A PRAIA FLUVIAL DAS CABEÇAS ?

Não obstante estarmos no final da época balnear, e o tempo isso mesmo nos confirmar, as autoridades encerraram duas das praias fluviais existentes nas redondezas.
"Praias fluviais de Figueiró dos Vinhos e Penela interditadas após detecção de salmonelas na água
O delegado regional de Saúde Pública do Centro decretou ontem a interdição das praias fluviais de Ana de Aviz, em Figueiró dos Vinhos, e das Louçaínhas, em Penela, numa medida cautelar depois de uma “avaliação ao risco”. (in As Beiras de 20/09/08)
Bom para nós, tão bem servidos pela praia fluvial das Cabeças, que não vimos a mesma interdita a banhos, ou a qualquer outra actividade, tão utilizada que a mesma é...
É que, a nossa "praia" , serve para muita coisa menos para banhos. E ainda bem dirão algums.
Face a certos vestígios encontrados, prova dedutível de certos actos, o local ter-se-á transfomado numa "área de moca". Não, sala de chuto não, essas, quando existem é nas grandes urbes. Aqui não se trata disso. Aliás, ninguém sabe até o que isso é...
Ou saberão?...
Quiçá...
Talvez o desinteresse e o abandono dado ao local pela autarquia, leve a que uma pequena franja da sociedade, veja o local como propício a práticas socialmente menos recomendáveis.
Então e a CM, autarquia proprietária do sítio e responsácel pelos gastos aí efectuados, que montam a largos milhares de euros e que tanto tem apregoado este local, quando lhe interessa, permite com alguma desplicência, que o mesmo chegue a este estado de degradação e utilização?
Ah, resta dizer que as autoridades não encerraram a praia fluvial, porque também nunca a abriram. Como praia, aquele local só existe na Câmara, para justificar as largas somas de dinheiro gasto.
Estamos certos ou não, Srs. autarcas?

 

COINCIDÊNCIAS... OU PONTOS DE VISTA?

Tudo depende da situação...

Ou poderemos aplicar a máxima do Ex presidente da República (?), que disse numa das suas publições literárias:

"UMA COISA PENSA O CAVALO,

E OUTRA QUEM ESTÁ A MONTÁ-LO! ..." (?)


2008/09/13

 

A NOSTALGIA... QUE VAI PASSANDO!

Nostalgia, é agora o sentimento que nos acolhe, enquanto apreciamos o que resta das obras de arte que há dias, tanta beleza deram à rua principal da freguesia.
É nostalgia, porque a saudade já dói, e tanta beleza, capaz de ter saído do atelier de um qualquer grande artista plástico, se vai agora degradando com o tempo, até ao dia em que tudo for removido.
O verão que nos tem acompanhado, estás agora a caminhar passos largos para o fim, dando lugar á solarenga mas melancólica estação do Outono.
Vieram já as tradicionais chuvas de fim de verão, e que deram um empurrão na aceleração da degradação, dos arcos tradicionais.
Mas é também certo que a nostalgia dará lugar à motivação e empenho, capazes da criação de novas, melhores e mais vistosas obras, a apresentar nas festas do próximo ano.
E espera-se como de costume, cada vez mais e melhor.
Mas, toda esta tarefa de árduo trabalho e dedicação extrema dos nossos lugares, sofre anualmente também da sua nostalgia. E sofre, face ao sentimento de tristeza, motivado pelo esquecimento, quiçá até desdém, a que a comissão de festas, dota tanta gente, que deu o seu melhor, para a grandeza que se espera cada vez mais altiva, das festas do Sr. dos Aflitos. Todos os que se dedicaram à festa, e não só alguns, merecem por parte da comissão, o acolhimento e o carinho incondicionais, e que até hoje tem sido esquecido.
Ninguém espera ser bajulado ou receber algum agradecimento de maior relevo. O que esperam, isso sim, é ter por parte da comissão, o mesmo e igual tratamento que é dado a uns quantos senhores.
Sabe-se de outros anos, que alguns elementos da comissão, se têm reunido em convívio, com alguma comezaina bem regada, no que até estamos de acordo. No que discordamos, é na marginalização de uns quantos, que anualmente tanto e tão desinteressadamente, se dedicam à festa. Achamos que todos devem ser convidados e não só alguns, pois cremos que a “festa“, a todos deve, um mimo de agradecimento.
É necessário que os Srs., que já se julgam e intitulam de insubstituíveis, e que têm o ego maior que a festa, compreendam de uma vez por todas, que é preciso mudar. E pode mudar-se, sem marginalizar ninguém. É preciso perceber que a entrada de ideias novas leva à inovação, contrária ao sedentarismo e ao comodismo.
Gente nova, novas ideias; os mais “antigos” e a sua experiência.
Juntemos tudo na dose adequada, e com certeza, teremos um cozinhado, bem ao agrado, se não de todos, como é impossível, mas da esmagadora maioria da população.
Ainda assim, e como o tempo tudo cura, p’ró ano, lá estaremos todos novamente, dando cada um o seu melhor, em prol do engrandecimento de Maçãs de Dª. Maria, e sempre na esperança de que um dia, as coisas irão mudar.
Aliás, disso temos até a certeza.
Do que não temos, é se cá estaremos todos p’ra ver.
Essa é sim, a única certeza que nos resta.
Mas, com maior ou menor dose de nostalgia, p’rá frente é o caminho.
É que a esperança é sempre, a última coisa a morrer.

2008/09/01

 

FESTAS DO SR DOS AFLITOS

.
.
O TRADICIONAL EMPENHO DO POVO ,
. NA IMAGEM... QUE FICARÁ POR MAIS UM ANO!

.

.

No rescaldo da festa do Sr. dos Aflitos, convém realçar que tudo decorreu conforme o previsto, e até mesmo o exagerado consumo de álcool por parte de uns quantos, com o senão da falta de civismo e respeito, que levaram a alguma destruição, naquilo que é património público e infra-estrutura necessária ao bom estado sanitário da praça central da vila. Punam-se os responsáveis, pois foram devidamente identificados.
À parte este ou outro pequeno(grande) pormenor, tudo decorreu dentro da normalidade e a festa, como sempre, teve os seus pontos altos.
Destacamos a imponente imagem de empenho e dedicação do povo dos diversos lugares, que mais uma vez se excedeu na vontade de crer e fazer, sempre melhores e mais imponentes arcos tradicionais.
No campo dos artistas e espectáculos, as sensibilidades dividem-se, no que se refere à qualidade ou tipo dos mesmos.
Como sempre, é difícil agradar a gregos e troianos. Houve quem gostasse, e houve também quem se manifestasse completamente em desacordo.
É uma questão de gosto mas, em nossa opinião, e não obstante o artista principal ter agradado a muitos, achamos que poderia ter sido bastante melhor. E havia no leque de artistas nacionais, muito melhores e geradores de maiores consensos, e até muito mais baratos. Foi no entanto uma opção, e há que respeitá-la.
Outro ponto alto destas festas, e quiçá de maior relevância para muitos, foi a já tradicional e imponente procissão de domingo, que atraiu como de costume inúmeros locais e forasteiros.
Este ano, notou-se um decréscimo na presença de povo não só participativo como espectador, quiçá pelo facto de a maioria dos emigrantes que nos visitam e passam por cá as suas férias de verão, terem regressado mais cedo, aos países de acolhimento.

.

.

.

Este ano foi assim, p’ró ano haverá mais concerteza, e melhor, estamos em crer. .

.

Um bem haja a todos os que, de algum modo, deram o seu contributo.


This page is powered by Blogger. Isn't yours?