2010/09/15

 

O FIM DA SOBREIRA...

De alguns anos a esta parte, que uma das sobreiras junto ao cemitério velho vinha a definhar, acontecendo o inevitável. A sobreira morreu há largos meses e, indiscutivelmente teria de ser dali retirada cumprindo ainda a sua última missão, a de aquecimento e aconchego.
Para algum espanto de quem por ali passa, a junta de freguesia mandou cortar somente a sua ramada, deixando o imponente tronco “a enfeitar o local”.
Como não se deduzia o porquê da situação, havia quem desse a mais diversas razões, nas tertúlias de café, onde o assunto vinha à conversa.
E a unanimidade sobre o assunto, dizia que o tronco já deveria ter sido arrancado e no local plantada uma nova árvore.
A sobreira que outrora foi sombreio de madeireiros e agora cumpria essa sua missão “no parque de estacionamento”, tinha de ser substituída de imediato.
Olhando agora com mais atenção para a área, foi fácil concluir porque é que o tronco não foi arrancado.
O mesmo é necessário para segurar o arco das festas.
Triste fim o desta árvore, que ainda só não foi substituída, porque a JF "acha o tronco elemento atrativo, e de embelezamento do local."
Por favor, arranquem-no e plantem uma nova árvore no local.
A junta de freguesia, tem pessoal que chega e sobra, para obra tão tamanha!
“Ou não!”

2010/09/08

 

PROMESSAS vs MENTIRAS

De algum tempo a esta parte que vimos lendo, em variados meios de comunicação, jornais regionais (Leiria), em vários espaços internautas e ultimamente no nosso jornal o Alvaiazerense, algo intitulado: “Alvaiázere vai ter praia fluvial”.
Por tudo o que está publicado, a praia em causa será a reconversão da “praia fluvial de Maçãs de Dª. Maria”.
Segundo o Presidente da Câmara Paulo Tito Morgado, “esta praia será no mesmo local onde há cerca de dez anos houve uma tentativa ainda que sem grande efeito, de se criar uma praia”. Uma tentativa onde foram gastos cerca de 40.000 €.
E em quê, para quê?
Alguém “comeu” esta verba, alguém a fez desaparecer. E então os culpados quem foram? Ninguém é responsável por tal façanha?
Como sempre a culpa morre solteira e o Zé que se lixe. E porquê “Alvaiázere vai ter praia fluvial “ e não Maçãs de Dª. Maria? Fora o bairrismo, não seria uma pretensão justa? Maçãs já não faz parte do concelho?

Ainda segunda as notícias: “A autarquia vai candidatar o projecto ao PROVERE, (Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos).”

E é aqui que as dúvidas nos surgem. Recuemos à última campanha eleitoral e mais propriamente, ao programa apresentado pelo PSD, onde se lia a dada altura: “Em colaboração com a CM, construção da praia fluvial com financiamento já aprovado pelo PROVERE.” (ver posts anteriores) Na notícia em causa diz-se que será alvo de um projecto a apresentar ao PROVERE.

Afinal em que ficamos?

Já estava aprovado ou ainda vai ser apresentado?Sendo assim foi mais uma mentira desta força política e respectivos eleitos.

Na ânsia de reconquistarem o poder. andaram a prometer, o que sabiam de antemão ser mentira.

E quantas promessas não eram mais que mentiras?

A seu tempo veremos.

E esta praia, megalómana para o local, é mesmo para ir em frente?

A ver iremos, já lá dizia o cego!

Estamos a imaginar a referida praia com uma grande placa informativa onde se lê: "Srs. turistas as águas desta praia são de salubridade garantida. A Etar situada a montante, por vezes está de passagem directa à ribeira, mas esperemos que não seja hoje…"

E assim se vai vivendo por aqui…


2010/09/07

 

O POVO VOTOU... RESPEITEM-NO!

Recentemente, foi implantado o projecto de toponímia criado pela Câmara Municipal, e que teve a anuência da Junta de Freguesia sem que para tal, e num assunto de tamanha importância, o colocasse à discussão, ou o desse a conhecer ao povo, directamente interessado na sua implementação.
Ninguém teve conhecimento do que se estava a passar, ninguém foi alguma vez consultado quer pela idade e consequentes conhecimentos, quer por uma questão de opinião e optimização dum trabalho tão “melindroso”.
Acordámos um dia com as placas colocadas, nomes de ruas sem sentido, nomes alterados que mais parecem ter sido a pedido. E as reacções ao facto consumado não se fizeram esperar, e nem sempre da maneira mais correcta.
Houve placas que desapareceram, outras que foram pintadas e os respectivos nomes apagados. Em suma, erroneamente a discordância levou à destruição.
Não defendendo a qualquer pretexto os actos nada dignos, estamos de pleno acordo com a maioria dos “contestatários”, no que se refere ao essencial da questão.
Mas, e quem tem a culpa de tudo isto?
Em nossa opinião. a Junta de Freguesia, porquanto não cumpriu a “sua obrigação” de elo de ligação com o povo, que foi ostracizado pela autarquia e a quem mais uma vez, ninguém passou cavaco.
Contrariando todo este "modos operandi", a JF de Almoster considerou que, dada a importância e utilidade destes projectos, os mesmos não podem ser efectuados somente nos gabinetes ou assembleias de freguesia e deu-o a conhecer à população, possibilitando a presentação de sugestões.
Este é um modo de entender, de dar consideração e respeito àqueles que, não só são os verdadeiros interessados mas que, e ao terem elegido os autarcas em causa, o fizeram, acreditando que os mesmos lhes dariam a consideração e o “respeito” que lhes é devido. Uma eleição não é de modo algum um cheque em branco, não tornando a qualquer pretexto os eleitos, em “donos da freguesia”.
Aqui está um dos bons exemplos a seguir e que os nossos eleitos devem ter presente sempre que as suas decisões interfiram directamente com o dia-a-dia do povo, e sempre que, objectiva ou moralmente, o mesmo tenha uma palavra a dizer.
E o povo, tem sempre algo dizer.
E é sempre bom aprender.
Neste capítulo meus Srs., têm muito a aprender.

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