2010/08/31

 

NO RESCALDO DAS FESTAS DO SR. DOS AFLITOS

ACIMA
Acima o povo pelo seu habitual empenhamento espontâneo na confecção dos arcos tradicionais, que são sempre um ponto alto nas nossas festas.
Acima o povo maçanense pela generosidade que foi apanágio de todos os lugares da freguesia. De todos chegou a ajuda possível em tempos de contenção. Foi no entanto com garbo e orgulho que cada lugar exibiu a bandeira das suas oferendas, sinónimo de que o povo, e não obstante as discordâncias que sempre existem, nutre pelas suas festas um carinho e empenho, difíceis de igualar.
Acima a habitual presença das fogaceiras que habitualmente vêm dando à procissão não só o simbolismo e colorido da sua presença mas que, e num esforço abnegado de sacrifício, procuram preservar a tradição das fogaceiras do Sr. dos Aflitos que, em tempos idos, chegou a ultrapassar as surpreendentes quinhentas fogaças.
Acima a fé no Sr. dos Aflitos, dos locais e dos romeiros forasteiros, que não deixaram de dizer presente não só na festa dita profana, ajudando a encher em pleno a praça central da freguesia, palco privilegiado na actuação de artistas e demais animadores, mas também na monumental procissão do Sr. dos Aflitos.
Muitos locais e forasteiros quiseram manifestar a sua fé ao Sr, dos Aflitos, e fizeram da sua presença, um dos pontos altos destas festas, ”a procissão do Sr. dos Aflitos”. A fé do povo fez-se notar não só pelos devotos presentes, mas também pelo simbolismo do seu “estado de presença”, notando-se muita gente que sobre as escaldantes pedras da calçada, caminhavam descalços pedindo, ou agradecendo ao Sr. dos Aflitos alguma graça recebida.
Acima o habitual bairrismo dos maçanenses num particular aos moradores da rua há alguns anos com trabalho ornamental de características tão próprias. Não sendo a ideia originariamente local, a sua importação tem trazido um colorido diferente, e tem sido mais um marco positivo nas nossas festas.
ABAIXO
Foi com muita pena que não vimos a presença do padre Jorge, nas cerimónias religiosas, ponto alto das festas de S. Paulo e Sr. dos Aflitos. Não obstante a ocupação plena do Sr. padre Jorge, temos a certeza que ele se poderia ter feito substituir noutra paróquia, estando presente aqui, nas festas anuais. Certamente teve as suas razões, e resta-nos aceitá-las:
- afinal não existem donos de tudo isto, não obstante haja efectivamente, quem assim se julgue - “Tem de ser assim” não é realmente maneira de resolver ou procurar a solução óptima para um problema.
- uma mensagem para maçanense avaliar, e o implicado, ou implicados, digerirem.
- meus amigos, “vocês não são donos de Maçãs”.
Pensem nisso!
Abaixo um programa de festas que não faz jus, ao arraial das festas do Sr. dos Aflitos. Não obstante o valor dos artistas e grupos presentes, entendemos que faz falta a estas festas um programa que se encaixe no espírito popular de arraial que sempre, e em tempos de que nos resta apenas a lembrança ,foram apanágio e motivo de atracção das festas do Sr. dos Aflitos.
Abaixo os energúmenos pirómanos que na sua triste e lamentável acção destruidora, nos trouxeram horas de alguma preocupação no andamento do programa de festas que foi até algo diminuído quer na presença de público das redondezas quer pela falta do festival aéreo, “cancelado” por causa dos fogos que nos circundavam.
Sabemos que é impossível agradar a gregos e troianos mas também sabemos que muita coisa pode e deve mudar para que as nossas festas possam elas também mudar. Para melhor ou pior, até que isso não aconteça, nunca saberemos.
E para mudar, é preciso começar por mudar as mentalidades e, como tal as pessoas.
Como em tudo, não há insubstituíveis.

2010/08/21

 

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MALFADADA PRAIA FLUVIAL !

2010/08/05

 

VERÃO EM GRANDE


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