2008/02/14

 

ATÉ QUE ENFIM... E AS PASSADEIRAS ! ?

Lá diz o ditado, « mais vale tarde que nunca».
E enfim, passados cinco meses do início das aulas, o sinal junto às escolas e agora com um visual mais moderno foi reposto, lembrando aos condutores que se aproxima uma escola e que assim, a probabilidade das crianças andarem na via é maior e que, como tal, se deve reduzir a velocidade. Esta, foi mais uma obrigação da nossa autarquia que, e quiçá num parto altamente difícil, e não obstante as reclamações da população, só agora acolheu o seu cumprimento.
As crianças e os contribuintes em geral, não terão certamente de agradecer, mas ficam satisfeitos com o trabalho.
No entanto, e como não há bela sem senão, tudo isto sabe a pouco e, na área em causa, ficou o serviço incompleto.
Então e as passadeiras?
Ficaram por colocar as tão necessárias passadeiras,que há muito aqui vimos reclamando.
Será esta, uma obra tão arrojada e de investimento tal, que tenha de esperar pelo acaso de uma nova oportunidade, não tendo em conta que, e em primeiro lugar, deve estar a segurança de todos nós?
Os custos desta sinalização, cuja urgência de execução não tem discussão, não é sequer comparável com os custos das efémeras floreiras colocadas nos postes eléctricos, de gosto, estética e prioridades de colocação discutíveis.
É caso para perguntar? Srs. Autarcas, face à finalidade e à utilidade em causa, e aos custos envolvidos, não tendo em conta o mau gosto, qual deveria ter sido a prioridade: AS PASSADEIRAS OU AS FLOREIRAS?
E visto isto, não é certamente por falta de verba que as passadeiras não são colocadas.
Pensem nisto Srs autarcas, pensem nisto...

 

VERDADE ! ?

Com a devida vénia, transcrevemos a seguir, o artigo publicado no jornal Horizonte, do vizinho concelho de Ansião, no rescaldo do arranque e corte das azinheiras na Serra de Ariques em Alvaiázere. . . A ser verdade, que cada um em consciência tire as suas elações, compare acções e atitudes e, na plenitude dos seus direitos, saiba manifestar-se, na procura do que achar ser justo e de direito. . . A ser mentira, os mesmos direitos se nos reservam, e a notícia terá o crédito que merece, na certeza de que os seus autores, ou as fontes que a sustentaram devem ser tratados de igual modo. . . .
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« ALVAIÁZERE Câmara dispensa técnico que alegadamente terá denunciado 'caso' do azinhal
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01-Feb-2008
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O alegado abate ilegal de azinheiras em Alvaiázere para abertura de um estradão não autorizado em plena Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000, denunciado pela Quercus, continua a fazer correr muita tinta. Agora o técnico especialista da área que trabalhava para a autarquia diz que recebeu uma carta registada com aviso de cessação de contrato... João Paulo Forte, o técnico especialista em ordenamento do território da Câmara Municipal de Alvaiázere vai deixar de o ser a partir deste mês. Segundo o próprio, "poucos dias depois da 'bomba' ter rebentado recebi uma carta registada a anunciar a minha dispensa", estranhando que "não o fui pelo facto de ter permitido aquele crime ambiental, mas sim por supostamente o ter denunciado às autoridades competentes". Factos que João Paulo acha "no mínimo estranhos, já que indiciam nada mais, nada menos do que uma situação de pura represália".Um acontecimento que João Paulo considera "grave", pois é um técnico que "vai para o desemprego por fazer o seu trabalho bem feito".Este especialista refere o trabalho que desenvolveu em Alvaiázere "nos últimos três anos e que passou também por incursões ao estrangeiro (Suiça, Eslovénia e Grécia) para divulgação da minha investigação nesta região, tendo sido inclusive pagas do meu bolso". Agora, refere que "dois projectos que estavam para candidatura a fundos comunitários foram cancelados devido a este facto, um que englobava a criação de dois centros de interpretação ambiental (Escolas da Biodiversidade e da Geodiversidade) e também um projecto turístico que englobava entre outros uma rede de percursos pedestres para o concelho de Alvaiázere".João Paulo Forte não cala a sua revolta e estranha que a destruição do Azinhal "continue a ser negada por parte do Presidente da Câmara Municipal", mesmo já "depois de vários especialistas locais e nacionais terem confirmado a efectiva destruição". O técnico lembra que "em tempo de eleições, um dos pilares fundamentais deste autarca era o ordenamento do território, mas passados apenas dois anos do início do mandato já não parece ser essa a sua preocupação".Entretanto, cresce a olhos vistos o acesso aos vídeos colocados a circular na Internet através do "Youtube", onde é denunciada esta situação. À altura da realização desta reportagem as visualizações ultrapassavam já as seis mil.Tentámos obter uma reacção da Câmara Municipal de Alvaiázere a este assunto, mas até ao fecho desta edição não obtivemos qualquer resposta.
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Marco Marques
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