MAÇAS DE Dª. MARIA ... SEMPRE!

E divirtam-se, pois dia dois, a vida continua...

Um ano novo, pleno de tudo o que individualmente cada um desejar, e daquilo que social e colectivamente neccessitamos, são os votos que, sinceramente, esta equipa aqui lhes deixa.

UM FELIZ, E PRÓPSPERO ANO NOVO!

Se te sentes incomodado com a vida e o que ela te proporciona, aproveita esta época natalícia para repensares verdadeiramente os teus desejos e os teus incómodos.

FELIZ NATAL !

..........No passado dia 3 de Dezembro, comemorou-se por todo o país, o dia internacional da pessoa com deficiência.

..........Foi assim, mais um dia em que as pessoas ditas normais, se lembraram que há pessoas “diferentes”, por nascença ou por acidente.

..........E foi ver, toda uma quantidade de iniciativas alusivas a este dia: exposições de fotografia, provas desportivas, palestras e encontros, campanhas publicitárias, e tudo o mais que se pudesse encaixar nesta comemoração.

..........Mas, e não obstante tudo o que se ouviu por parte dos nossos governantes, e responsáveis deste país, em Portugal faz-se muito pouco pelo cidadão com deficiência.

..........A sociedade não está preparada para lidar com os limites e diferenças do cidadão deficiente e, quando esta não dá o mínimo de condições para que pessoas portadoras de deficiência física, por exemplo, exerçam a sua cidadania, percebemos essa falta de preparo no lidar com pessoas diferentes. Simples actos do dia-a-dia, aspectos fundamentais e banais na vida de qualquer um, como andar de autocarro, ir a um banco ou supermercado ou simplesmente andar pelas ruas, torna-se muito difícil e obriga à dependência de terceiros. Os impedimentos na vida dos deficientes devem ser eliminados, não por piedade, mas porque é um direito que lhes assiste e está consignado constitucionalmente.

..........E os deficientes são pessoas que, se reunidas as condições necessárias, são igualmente produtivas. A debilidade de um membro, não significa a debilidade da mente.

..........O poder local e os seus eleitos, são quem melhor conhece os seus deficientes e, na maior parte das vezes, só se lembram deles quando há eleições. Não existem acessibilidades na maioria dos edifícios e repartições públicas. Dada a idade de alguns edifícios e o "entendimento" destas situações à altura da sua construção, resta-nos ir esperando, que as benfeitorias no sentido de eliminar estas barreiras arquitectónicas venham a ser uma realidade. O que já não é aceitável, é que, edifícios inaugurados há um ano, e construídos de raiz, não tenham tido em conta a eliminação destas barreiras, não tendo acesso para deficientes. Já em Novembro de 2006, aqui lembrámos a falta de acesso para deficientes no pavilhão multiusos. Mas, neste caso, é ainda mais grave, não só a falta do acesso,mas o engano que é dado aos interessados, quando o acesso colocado do lado norte é aquilo a que normalmente se chama “rampa de acesso para deficientes”. Como se não bastasse ter de contornar o edifício da junta em quase 360º, do lado Sul, é o circuito interrompido por um “fosso” com uma escada, intransponível por qualquer deficiente. E, não obstante não estar sinalizado como tal este acesso, muito facilmente ilude, um qualquer interessado.

.........-.De realçar, que a entrada na junta de freguesia, se situa a poucos metros da rua frontal à mesma, donde devia partir o acesso a estes contribuintes de necessidades especiais. E é tão fácil criar o acesso condigno aos que necessitam!... Assim queiram, e estamos em pleno século XXI...

..........Resta-nos esperar que a mentalidade dos nossos políticos mude, que o bom senso impere e que, na satisfação dos direitos inalienáveis de um qualquer cidadão, não se esqueçam desta máxima, sempre e cada vez, mais actual: "hoje são eles, mas amanhã posso ser eu”.