2010/09/07

 

O POVO VOTOU... RESPEITEM-NO!

Recentemente, foi implantado o projecto de toponímia criado pela Câmara Municipal, e que teve a anuência da Junta de Freguesia sem que para tal, e num assunto de tamanha importância, o colocasse à discussão, ou o desse a conhecer ao povo, directamente interessado na sua implementação.
Ninguém teve conhecimento do que se estava a passar, ninguém foi alguma vez consultado quer pela idade e consequentes conhecimentos, quer por uma questão de opinião e optimização dum trabalho tão “melindroso”.
Acordámos um dia com as placas colocadas, nomes de ruas sem sentido, nomes alterados que mais parecem ter sido a pedido. E as reacções ao facto consumado não se fizeram esperar, e nem sempre da maneira mais correcta.
Houve placas que desapareceram, outras que foram pintadas e os respectivos nomes apagados. Em suma, erroneamente a discordância levou à destruição.
Não defendendo a qualquer pretexto os actos nada dignos, estamos de pleno acordo com a maioria dos “contestatários”, no que se refere ao essencial da questão.
Mas, e quem tem a culpa de tudo isto?
Em nossa opinião. a Junta de Freguesia, porquanto não cumpriu a “sua obrigação” de elo de ligação com o povo, que foi ostracizado pela autarquia e a quem mais uma vez, ninguém passou cavaco.
Contrariando todo este "modos operandi", a JF de Almoster considerou que, dada a importância e utilidade destes projectos, os mesmos não podem ser efectuados somente nos gabinetes ou assembleias de freguesia e deu-o a conhecer à população, possibilitando a presentação de sugestões.
Este é um modo de entender, de dar consideração e respeito àqueles que, não só são os verdadeiros interessados mas que, e ao terem elegido os autarcas em causa, o fizeram, acreditando que os mesmos lhes dariam a consideração e o “respeito” que lhes é devido. Uma eleição não é de modo algum um cheque em branco, não tornando a qualquer pretexto os eleitos, em “donos da freguesia”.
Aqui está um dos bons exemplos a seguir e que os nossos eleitos devem ter presente sempre que as suas decisões interfiram directamente com o dia-a-dia do povo, e sempre que, objectiva ou moralmente, o mesmo tenha uma palavra a dizer.
E o povo, tem sempre algo dizer.
E é sempre bom aprender.
Neste capítulo meus Srs., têm muito a aprender.

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