MAÇAS DE Dª. MARIA ... SEMPRE!

EM ALVAIÁZERE, UM AUDI Q5 NÃO É LUXO!

Sorte de viver aqui!

E saneamento? É luxo?

E estradas enlameadas, em terra batida por acabar? São luxo?

E o Armazém das Cinco Vilas a teimar manter-se de pé? É luxo?

E a degradação do mercado em Maçãs? É luxo?

E os terrenos da zona Industrial das Relvas abandonados? São luxo?

Sorte de viver aqui, para si Sr. Presidente.

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Numa passagem rápida pela minha terra, donde tenho estado ausente porque, como qualquer ser, preciso de ganhar para comer, foi com agrado que constatei da azáfama que reina , ultimando-se obras há tanto tempo paradas. O Em vários lugares os pavimentos de alcatrão foram repostos recentemente; a reposição das calçadas estão a um ritmo acelerado; nalguns lugares procede-se á terraplanagem e alargamento de estradas. Enfim, nem parece que estamos em época de crise. O Mas o que nos suscita algum espanto, não é o facto das obras em si, que há muito deviam e podiam ter sido terminadas e das quais aqui temos deixado apontamentos. O O que nos espanta é a rapidez e o timing de execução. O E porquê?

Bem-vindo á freguesia de Maçãs de Dª. Maria.

Não fosse:

Um correio que só abre a meio tempo;

Um banco que só abre dois dias por semana;

O edifício central da freguesia, o Armazém das Cinco Vilas, que um destes dias lhe poderá cair em cima;

A falta de um verdadeiro ordenamento do trânsito e caso se descuide está a ser multado;

A falta de esgotos eternamente por acabar;

O mau estado das estradas. Calçadas e alcatrão há largos meses arrancados;

As ruas sem valetas, em que as águas não só correm "como nascem" em plena rua;

O envelhecimento da freguesia com a "fuga" sistemática dos mais novos para as freguesias vizinhas, com melhores condições. E tudo por falta de políticas que criem as condições adequadas á fixação dos nossos filhos, e atractivas á vinda e fixação de "forasteiros";

Não fosse "o eu quero posso e mando". O apego aos lugares que em nada ajudam ao aparecimento de novas ideias, novos conceitos, e prespectivas diferentes para uma visão de desenvolvimento que se exige;

Teríamos todo o orgulho em recebê-lo.

Mas, ainda assim, venha. Nós sabemos receber.

É que a culpa de tudo isto é de quem nos governa.

Ou melhor, é nossa.

Fomos nós que os elegemos.

O que o município nos quer vender! o

(artigo publicado na última revista Visão)

Sem comentários, deixamos á interpretação e análise de cada um, não sem lembrar a história daquele simpático alentejano, que contava assim, o seu baptismo de voo num "avião acrobático":

"Que me ia mijar, quando ele começasse a subir, eu já contava...

Que me ía cagar, quando começasse a descer, também já contava...

Agora que quando ele desse a volta, a merda me caísse em cima... isso eu não contava!"