MAÇAS DE Dª. MARIA ... SEMPRE!

Os sinais de algum progresso, ainda que tarde, vêm surgindo como que a medo e pior que isso, defeituosos e sem razões que o justifiquem.

Neste capítulo, falamos da toponímica que, segundo a Câmara no seu anuncio radiofónico, se encontra concluída na freguesia de Maçãs de Dª. Maria. Concluída?

Ou algumas ruas não pertencem à freguesia ou os Srs. entendidos não as conhecem, como não conhecem certamente a vida, e a história desta terra.

Aliás, cabe aqui perguntar:

Quem foi a comissão de toponímica que fez este serviço?

Quais os pergaminhos das pessoas que a constituíram?

Que conhecimentos tinham da freguesia?

Pelo serviço feito mais parece que se tratou de uns “ganchos” criados para dar uns “trocos, ou mais que isso…” a certos amigos.

Foi um serviço que ficou, muito aquém do que se esperava e era espectável.

São nomes que não lembram a ninguém ( só aos experts, sem provas dadas);

São ruas com kms e o mesmo nome, que atravessam dois lugares;

São ruas com 600/700 m denominadas de travessas.

São ruas, nalguns casos com centenas de metros denominadas becos.

E tudo feito à revelia dos moradores, que não foram sequer informalmente contactados, como se nada tivessem a ver com o que se passa na sua terra.

Tudo surgiu, “tarde e a más horas”, de um dia para o outro, facto consumado.

Mas o certo é que se fez, está feito, e a indignação de muitos moradores é sobejamente conhecida. A maioria dos moradores não concorda com os nomes atribuídos e até, nalguns casos substituídos (nomes com algumas dezenas de anos). Ao que parece é que, junto de quem de direito e no sítio certo, poucos ou nenhuns têm reclamado, se bem que e uma vez o facto consumado o resultado seria previsível.

Contrariamente ao que seria de esperar a indignação está a manifestar-se da pior maneira.

E isso já não é indignação, é vandalismo.

O roubo de algumas placas e a destruição de outras, são atitudes que em nada dignificam o direito de revolta que assiste a muitos, face ao mau trabalho que foi feito.