2009/08/16

 

...ELEIÇÕES, PR'A QUE VOS QUERO...

O Poder Local Democrático desempenhou um papel crucial na modernização de Portugal, na melhoria da qualidade de vida das populações e no aprofundamento da sustentabilidade económica e social dos territórios sobre a sua jurisdição.
As Autarquias tiveram ao longo de trinta e quatro anos um papel destacado na elevação da qualidade de vida das suas gentes, na satisfação das necessidades básicas e na dotação do País com as infra-estruturas necessárias.
Temos nas próximas eleições autárquicas a realizar em Outubro, a oportunidade de darmos início a um novo ciclo de governação autárquica, que reforce a credibilidade do poder local, dê prioridade às políticas de desenvolvimento e qualidade de vida, contribua para a modernização e desenvolvimento da nossa terra, e dê um impulso na promoção duma cultura de inovação, qualidade e eficácia na relação com os cidadãos e na prestação de serviços. O reforço da democraticidade e transparência no governo municipal, a prioridade absoluta dada à simplificação da relação com os cidadãos e as empresas, o combate à corrupção são bandeiras que nenhum partido pode esquecer durante esta campanha, mas mais ainda, que não podem abandonar uma vez no poder. Cada partido deve fazer destes e outros temas, um compromisso de honra com o eleitorado.
Este compromisso, implica a formulação de eixos estratégicos claros e partilhados que tornem viável a concretização desses objectivos. Implica ainda a definição dum novo enquadramento para a governação autárquica, adequando o modelo institucional e o modelo de financiamento, aos novos desafios que as autarquias têm que enfrentar.
Mas, a ambição de receber a confiança da maioria dos eleitores das sete freguesias e com esse mandato, dar um contributo fundamental para que o concelho possa enfrentar com sucesso as novas fronteiras do desenvolvimento sustentado, no contexto económico e social da globalização, deve ser também e por consequência, a ambição de conseguir os objectivos atrás inunciados.
Muita gente se perfila, muitos partidos (ou quase todos) têm já prontas as suas listas e vêm divulgando os seus candidatos, prevendo-se uma luta renhida pelo poder. Esta luta, que gostaríamos fosse nobre e salutar, no interesse de todos nós, está a trazer ao de cima algumas verdades e umas quantas mentiras, que será deveras importante, tenham a sua verdadeira destrinça.
Esta época de eleições é algo fantástico. É impressionante como surgem sempre os salvadores da pátria, super-heróis, pessoas que mudariam o cenário concelhio, melhorando do pé p’rá mão as nossas condições de vida. Todos os anos de eleições é assim. Surgem pessoas que nunca vimos, e outras que sempre vimos, sempre as mesmas. São pessoas boas, simpáticas, parecem da família, os melhores amigos, com tanta confiança que nos passam. As mesmas pessoas, que não parecem literalmente as mesmas, depois das eleições.
Não queremos generalizar, estereotipar, claro que existem os verdadeiros, os que realmente são o que são, mas que não passam de oportunistas, interesseiros que levantam uma bandeira que na sua casa estava atirada p’ró canto, suja como pano de chão, siglas de um partido que nem sabem o que significam, apenas letrinhas. Batem-nos á porta, entram em nossa casa, apertam as nossas mãos, dizem-nos um texto magnífico, e nós, ingenuamente acreditamos. Depois, esquecem-se nós e quando se cruzam connosco, olham-nos por cima do ombro e à distância para que “não lhes peguemos a pessanha”.
E é assim, de quatro em quatro anos.

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