2007/08/28

 

FESTAS E CONSIDERAÇÕES

Contrariamente à ideia de que as festas anuais de S. Paulo e Sr. dos Aflitos se enquadram no binómio “tanto me adoram, quanto me odeiam”, o carinho do povo maçanense, e o amor à terra no gosto de bem receber, são nesta altura levados ao extremo, tal é a disponibilidade e o interesse comum, de que tudo corra na perfeição.
Numa auscultação casual e sem grande rigor, constatam-se ainda assim nas festas de S. Paulo e Sr. dos Aflitos, falhas perfeitamente evitáveis, algumas de somenos importância.
No geral, e ao comum dos fuliões, eram unânimes algumas observações de carácter positivo, quer ainda de observação mais crítica:
- Do programa de festas já muito foi dito, e nem sempre com o mesmo propósito, que é aquele que nos move, na procura da sensibilização e da coragem para termos num futuro, um programa arrojado e adequado aos pergaminhos que os nossos festejos souberam granjear ao longo de anos. Pareceu-nos consentânea a opinião de que o programa era fraco, sem atracções de peso e convidativas, quer de artistas quer de grupos. Sabemos que um bom programa custa certamente bastante mais dinheiro. No entanto, a colaboração, a disponibilidade e a dedicação de todos os maçanenses, estarão sempre à altura dos grandes acontecimentos, aos quais se entregarão de alma e coração, como é seu apanágio. Estamos sempre à espera de melhor, e o melhor não está assim tão longe.
“Se o homem sonha, Deus quer e a obra nasce” esperemos pelo próximo ano, para ver se então sim, iremos ter aquela festa…
- O transito, e talvez como se ia dizendo, porque se via este ano menos gente na festa, não teve grandes problemas, salvo alguns picos de confusão, perfeitamente evitáveis, da fábrica de confecções à rotunda de entrada na vila. Teria sido fácil limitar o estacionamento a um dos lados da faixa de rodagem e a fluência teria sido perfeita, sem problemas, o que certamente teria agradado a todos.
- Dos arcos e da procissão, pontos altos das festas, já nos referimos noutro post.
- De realçar o carácter altruísta do povo maçanense. Não obstante as críticas que achamos pertinentes e objectivas, e cuja finalidade é tão-somente mais e melhor, em prol do bom-nome de Maçãs de Dª. Maria, a sua disponibilidade foi total. Uma grande parte da população colaborou com trabalho, que foi dos arcos e dos preparativos no recinto de festas, aos serviços prestados nos dias próprios das mesmas. Ainda, e não obstante todo o trabalho dispendido, o coração dos maçanenses foi duma grandiosa generosidade, comprovada pelos valores monetários das oferendas que cada lugar ostentava orgulhosamente na sua bandeira, durante a procissão, a par das fogaças e andores.
- Umas quantas falhas de somenos importância mas que não passam obviamente despercebidas e que, com todo o direito são tema de conversa, como sejam o não cumprimento de horários, nem sempre se podem imputar à comissão, que em muitos casos é completamente alheia. Em suma, e à parte a qualidade do programa, e pequenos reparos que se esperam ver melhorados em anos futuros, as festas decorreram dentro da normalidade e se alguém aqui merece, e está de parabéns, esse alguém é sem dúvida:
MAÇÃS E POVO MAÇANENSE.

UM GRANDE E EFUSIVO VIVA, A MAÇÃS E AOS MAÇANENSES!

Comments:
A festa, mais uma vez foi um fracasso.
Valeu realmente pelos arcos e pela procissão.
É lamentável termos um programa destes, gastar dinheiro com este tipo de artistas que não estão à altura do que devia ser a nossa festa.
Foi no mínimo surreal, estarmos na nossa festa, onde o fogo de artifício deixava a saudade e já o desejo do ano seguinte, e estarmos a ver lá bem longe no pinhal interior o espectáculo do fogo que deveríamos ver aqui.
Mas, e enquanto não houver uma verdadeira comissão de festas, mas sim o Sr. padre e ums tantos lambe saias que têm medo de ser substituídos e perder o protagonismo, nada mudará. Sabemos que houve e há no seio da pseudo-comissão um homem com H grande capaz de dar o murro na mesa e interessado no progresso, na expansão e no engrandecimento da festa e que já deu provas disso. Infelizmente, contra a força não há resistência e são mais os lambe botas, os ratos de sacristia, que á custa do protagonismo que não querem perder a qualquer pretexto, pela frente são capazes até de concordar, mas por detrás vão dizer amen ao sr. Padre, que está interessado isso sim no dinheiro das contribuições e não na dimensão e projecção que a festa possa ter.
SIMPLESMENTE LAMENTÁVEL.
 
Pois é, não fossem os arcos e pouco mais e a festa seria a desilusão total.
E de quem é a culpa?
Ora bem, pois todos sabem:
O Sr. padre e o clube dos "vaidosos insubstituíveis", ou que assim se julgam, melhor dizendo.
Se não têm saber, capacidade ou até coragem, para ombrear com ma festa digna de Maçãs, porque não dão o lugar a outros?
Servindo-nos de exemplo que se passa noutras freguesias e com resultados positvos, porque não varia anualmente a comissão de festas? Uma verdadeira comissão de festas.
Assim é que nunca mais sairemos da cepa torta. Dinheiro QB entrou, porque se viu. Sobras, poderemos até ser informados. O seru destino final, esse é sempre um segredo.
Mudanças e urgentes precisam-se!
 
Mudanças?
Podem esperar sentados.
Enquanto existir esse grupo de vaidosos, jamais se mudará alguma coisa.
Puro NARCISISMO.
E alguém duvida do egocentrismo e narcisismo de alguns dos actuais responsáveis, que aparecem sempre (e vá-se lá saber porquê!) na linha da frente?
Como se costuma dizer, não lhes cairiam os parentes na lama se aceitassem algumas ideias, se fossem sensíveis a algumas críticas, se fossem suficientemente bem formados para separarem o que é justo do que é, e por força da divergência ou de alguma revolta e até ânsia de chegar mais longe, uma observação mais dura, quiçá menos apropriada.
Infelizmente não é assim, pelo que me apercebi.
De férias na minha terra, fui-me apercebendo de como as coisas por aí vão funcionando e cheguei a esta triste conclusão.
E será que concluí bem? Queria estar errado mas, olhando para trás, e face á análise da actualidade, sou obrigado a concluir que não.
Pena que assim seja. Maçãs merece melhor e mais daqueles que são os seus filhos e residentes.
Porque não fazem uma alternância de responsáveis, a ver quem faz mais e melhor? Não seria uma ""disputa"" saudável e com um objectivo nobre?
Quem tem medo? Quem hipoteticamente irá dar o corpo ao manifesto, ou quem fica de fora um ano? E medo de quê? De trabalhar, ou de perder alguma coisa?
Lamentavelmente concluí que é mais o medo de perder protagonismo e mordomias por parte de que de eterniza no comando das festas, do que de quem tem outras ideias e vontade de fazer melhor.
Esta é a minha opinião e acreditem que conversei com muita gente residente em Maçãs. Por razões que são as da maioria dos maçanenses que residem fora também eu tive de sair um dia e é com muita pena que constato este estado de coisas na minha terra. Tenho muita pena que tudo isto contribua para o atraso e o marasmo em que Maçãs se encontra.
Poderão até dizer que, estando eu fora estarei nesta minha apreciação a extravasar os meus direitos. Acho que não, até não obstante aí não residir, continuo com Maçãs no coração.
Quero ainda deixar claro que esta apreciação como já disse é fruto dos variados contactos que tive e da minha parte, não quer a qualquer pretexto, individualizar qualquer pessoa ou situação.
Um conselho: Procurem mudar. Façam alternância de pessoas. Criem oportunidades a que outros mostrem o que valem. Uma mudança que acaso seja negativa ( o que não se deseja), trará ainda assim certamente, muito saber para os outros, muita ilação a tirar, e mais, calará muita boca pessimista. Ou então (como se espera) trará também saber e ilações a tirar, abrindo portas para que Maçãs se projecte e dê a imagem daquilo que realmente é e que Há alguns anos a esta parte tem vindo a perder.
Numa nota de rodapé, e como alguém já disse, eu subscrevo:
A FESTA FEZ-SE. FOI IMPORTANTE QUE A FESTA SE FIZESSE.
 
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