2006/09/12

 

FESTAS DO SR. DOS AFLITOS

Pese embora o pouco tempo que nos dista da sua realização, apraz-me agora deleitar o raciocínio sobre as festas do Sr. dos Aflitos. Comparar estas festas com o que sobre as mesmas vão dizendo aqueles cuja idade lhes dá o direito à sabedoria, não é exercício difícil tal a diferença existente entre as mesmas, maior ainda se tivermos em conta, e porque assim terá de ser, toda a evolução que ao longo dos tempos a vida vem sofrendo. A minha análise centrará a sua divisão sob dois itens: positivo e negativo. Não tendo a sua ordem qualquer importância começo pelos aspectos negativos, alguns facilmente evitáveis. Negativo: O programa das festas em si. As festas do Sr. dos Aflitos foram consideradas as maiores e melhores festas da Região. Hoje, com facilidade foi ultrapassada pelas festas de outras freguesias, comparando-se a algumas festas de capela de lugar. A tradição já não é o que era, dirão alguns. No entanto, muito e fácil, falta e pode ser feito para que estas festas recuperem o prestígio de outrora. Um programa atractivo e digno: Artistas: Bons e melhores artistas é o que se pede para as nossas festas. Não acreditamos que seja por falta de orçamento. A ver pelas contribuições do povo maçanense e de todos os métodos hoje em voga para angariar fundos,(patrocínios, publicidade, etc.) certamente que o dinheiro aparece. Sem dar qualquer lição de economia, é dos livros que, sem investimento não há receita. Fogo: Especialmente o fogo de artifício nocturno. Não obstante as limitações, tal como noutras localidades deste país, criadas as condições, o espectáculo faz-se, o público agradece e a terra ganha com isso. O ordenamento de transito durante as festas: Se o programa das festas é pobre e medíocre, o carisma e o peso da tradição, trazem a Maçãs inúmeras pessoas É lamentável o que a este nível encontramos nos dois dias de festas, em especial à noite. O estacionamento da grande quantidade de carros é caótico. O principal acesso fica somente com uma faixa (estacionamento dos dois lados); do salão paroquial à antiga farmácia a mesma coisa. Pergunta-se: havia necessidade desta balbúrdia? Cremos que não. Bastava um pouco de dedicação e empenho e criado o competente plano o transito poderia fluir, sem os inconvenientes que toda a gente conhece. Com as vias e ruas existentes já se pode circular à volta de Maçãs sem as tradicionais complicações. Assim alguém queira. Para quem nos visita nestas alturas seria o primeiro acto de bem receber. Positivo: As festas: É óbvio que fazer-se a festa é por princípio algo de positivo, não podemos é deixar-nos adormecer na mediocridade que tem tomado conta da festa. Os arcos tradicionais: Estes arcos representam o labor, dedicação e arte das gentes de cada lugar. Capazes de ter saído do atelier dum qualquer artista plástico de renome o seu aspecto, a sua confecção, o trabalho gratuito e o amor à terra neles representados, engrandecem e engalanam a principal rua da vila e são um motivo de peso e um primeiro objectivo para quem nos visita. Como não há bela sem senão, lamentamos que, e paralelamente ao esforço dispendido pela inovação de cada lugar, a Vila, quem mais ganha com a realização das festas, e em especial os seus comerciantes, tenha apresentado dois arcos. Um de gosto duvidoso e outro repetido somente com uma ligeira alteração que não lembrava ao primeiro olhar. Não houve trabalho, não houve interesse. Comparar o trabalho da vila com o do mais pequeno lugar da freguesia é algo que não passará pela cabeça de ninguém. A vila tem gente com ideias e serão certamente capazes de fazer melhor no futuro. Procissão do Sr. dos Aflitos: Foi, e como vem sendo desde sempre, ponto alto das nossas festas. A magestosa procissão com andores, fogaças, bandas de música e centenas de crentes, locais e forasteiros foi e será sempre um motivo de atracção de quem nos visita, por fé ao Sr. dos Aflitos ou simplesmente pela beleza da mesma. Esperamos que a próxima festa do Sr. dos Aflitos tenha o esplendor , a nobreza e o destaque regional que já teve, com um programa à altura dos seus pergaminhos, atracção de locais e forasteiros, engrandecendo assim a nossa terra e as suas gentes. Cá estaremos para ajudar e dar a colaboração que sempre disposemos.

Comments:
Sabe-se que actualmente se vive em tempos de vacas magras e nao é necessário ser-se um especialista em economia para se verificar uma coisa dessas. agora pelas apreciações aqui feitas concluo que a festa foi um autentico fiasco, isto porque pura e simplesmente há mais comentários negativos. E como forasteiro que me desloquei do distrito de Viseu para acompanhar essas festas depreendo duas coisas: 1ª; ou nunca verificas-te nunhuma festa popular para saber como é a confusão que caracteriza; 2ª na minha terra diz-se:"QUERES MELHOR FÁ-LA". Para mim teve muitos mais pontos positivos do que negativos mas não me compete fazer esse tipo de apreciações porque sou um forasteiro, agora fico triste por um elemento da terra dizer mal.
 
Caro amigo, a democracia que apregoou noutro comentário, dá-nos a nós e a si o direito de divergirmos de opinião.
Não podemos ter opiniões diferentes sobre a mesma coisa?. Se vem de fora como já disse gostaríamos muito, e é do coração que o dizemos, de recebê-lo no próximo ano com uma festa maior e mais arrojada. Como forasteiro certamente não sabe o que aqui se passa, ou está mal informado e disso não terá culpa. Quem sabe do convento á quem lá está dentro. E eu estou cá. Eu quero fazer melhor. Eu ajudei na festa. Estive cá. Trabalhei e dei o meu contributo. Acho no entanto que o poderíamos receber ainda melhor.
Será pecado? Creio que não!.
A experiência adquirida não nos pode ajudar a melhorar, a corrigir o que está menos bem? Tudo tem de continuar sempre na mesma como a lesma?
Mais uma vez exagerou na sua opinião sectária, peço desculpa se também exagero no termo. Dizer mal da minha terra nunca. São pontos de vista diferentes mas como disse, quem sabe do convento é quem lá está dentro e o importante é apontar os aspectos menos bons, esperando p'ró ano galvanizá-los, transformando o esforço dispendido no que de melhor for possível fazer para que você, forasteiro, se sinta ainda melhor nesta terra que não sendo a sua o quererá sempre receber da melhor maneira.
 
triste!!! ajudou alguma coisa pa festa pa tar a criticar cria o k?? vermelho
 
Parece-me que não sabes, não percebes, ou não quesres perceber. O que eu critico está escrito. Não é no entanto o facto de ter colaborado na feste que me obriga a estar calado e contente com tudo.
Debate os pontos que critiquei. Tens esse direito. Eu tenho o direito de vquerer mais e principalmente melhor.Porque é que a crítica tem de ser sempre um mal, algo a abater? Eu, enquanto colaborador, não estava só, nem poderia ser. Havia mais gente que ainda assim e com todas as virtudes e defeitos, trabalhou afincadamente. O que eu quero dizer é que poderíamos ter feito muito melhor, e tínhamos condições para isso.E mais poderemos p'ró ano fazer melhor. Assim os restantes colaboradores queiram. Contráriamente ao que parece teres na cabeça, AINDA RESPEITAMOS A OPINIÃO DOS OUTROS. Podemos é, corrigindo o que está mal, fazer mais, melhor, mais imponente como Maçãs merece.
Não entendes?
Paciência...
 
Concordo plenamente que se poderia fazer mais e melhor pela festa.
Eu colaborei na sua realização e tenho pena que não se tragam cá melhores artistas, o que é sempre motivo de atracção quer para os residentes da freguesia, quer para quem nos visita. Considero que o factor económico não será problema, e não consigo compreender o porquê de não se poderem contratar esses artistas.
Alguém,me pode explicar o que se passa?
Não quero dizer com isto que os artistas foram maus, mas penso que podemos conseguir melhor. Não acham?
 
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